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26M em MG: Organizações de esquerda e estudantes da UFMG realizam ato e panfletagem

quinta-feira 26 de março de 2015 | 17:48

No início desta manhã, a partir das 7:30 , organizações de esquerda, estudantes e trabalhadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) realizaram ato e panfletagem em frente à universidade contra os cortes e demissões do governo Dilma na UFMG e na educação em todo o país. Esta ação é parte do “26M”, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação.

A universidade suspendeu o pagamento das contas de água e luz, demitiu centenas de trabalhadores terceirizados e cortou bolsas de pesquisa sendo que, na UFMG, a redução do repasse alcançou R$ 30 milhões no orçamento previsto, questões que tem mobilizado a resistência dos estudantes e trabalhadores por permanência estudantil, bolsas e contra as demissões.

Durante todo o ato, a presença da polícia militar se fez presente com um operativo numérico desproporcional de dezenas de viaturas visando intimidar os estudantes e trabalhadores que buscavam dialogar com a população sobre os cortes e a educação.

Há também uma mobilização marcada para as 17h na Praça Sete, que promete reunir dezenas de estudantes, professores e trabalhadores em defesa da educação.
Francisco Marques, estudante e coordenador-geral do Centro Acadêmico de Filosofia, militante da Juventude às Ruas, afirmou que “para barrar os cortes e demissões é necessária uma grande mobilização dos estudantes na UFMG e em todo o país, organizada desde a base para expressar a insatisfação que existe latente nas salas de aula, e o 26M deve ser um primeiro passo neste sentido. A burocracia estudantil ligada ao governo Dilma, que dirige o DCE e diversos D.A.s e C.A.s da UFMG não quer travar a luta contra os cortes para não desgastar o governo."

E concluiu: "Estaremos também hoje à tarde na Praça Sete. Precisamos lutar junto aos professores em greve por todo o país, junto aos trabalhadores demitidos nas universidades e à toda juventude que tem que se endividar para estudar em universidades privadas e agora sofre com os cortes no FIES. Para apontar uma saída a esta crise da educação, precisamos lutar não só contras os cortes, mas pela efetivação dos trabalhadores terceirizados sem necessidade de concurso público e pelo acesso radical da juventude ao ensino superior: pelo fim do vestibular e pela estatização das universidades privadas, com recursos garantidos pelo investimento de 10% do PIB na educação.”




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