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!!!!! | 5º dia de greve dos aeronautas segue com paralisação parcial imposta pelo TST

Os trabalhadores reivindicam a reposição salarial, ganho real no salário, e o cumprimento das condições de trabalho mínimas, como do horário de folga e regras que impeçam a mudança dos descansos e espera dos tripulantes entre um voo e outro de mais de 3 horas durante o dia e duas horas no período da noite. As paralisações vêm acontecendo entre 6h e 8h da manhã nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Viracopos, Galeão, Santos Dumont, Porto Alegre, Confins, Brasília e Fortaleza.

sexta-feira 23 de dezembro de 2022 | Edição do dia

Durante toda a pandemia, os aeronautas seguiram trabalhando sem parar, sendo expostos à Covid, além de sofrerem demissões, redução de salários e jornadas, congelamento dos salários. O que as companhias aéreas buscam seguir fazendo é aumentar suas taxas de lucro em cima da precarização das condições de trabalho dos funcionários. Essas mesmas empresas que não pararam de lucrar na pandemia, agora que voltaram a ter aviões cheios como antes, e também lucrando ainda mais, principalmente devido ao preço das passagens, que subiram acima da inflação em 2022, e pelo aumento do preço do petróleo.

O Tribunal Superior do Trabalho atua como árbitro, autoritário e tariamente determinando quando os trabalhadores podem realizar suas paralisações ou que condições de trabalho devem aceitar. Ontem o Sindicato Nacional dos Aeronautas representando os trabalhadores da aviação regular, que decidiram em assembleia virtual rejeitaram a proposta demagógica proposta.

A greve e a mobilização mostram o caminho e disposição de luta dos trabalhadores para combater os ataques patronais, que no governo Bolsonaro apenas se aprofundou, exemplos são a reforma trabalhista e da previdência. É o mínimo que tenham seus salários reajustados de acordo com a inflação e sem a perda de nenhum direito. As centrais sindicais como a CUT e a CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, precisam sair da paralisia e organizar a luta dos trabalhadores pela base com assembleias, inclusive batalhando pela unidade com outras categorias de trabalhadores que também estão sofrendo diversos ataques, como são os metroviários de BH que fizeram uma forte greve contra a privatização do serviço. Os aeronautas são uma categoria nacional e estratégica e têm uma enorme força e potencial para impactar demais setores, mostrando que não vão deixar suas vidas serem precarizadas para manter os lucros dos patrões. Uma só classe, uma só luta!

Todo apoio à greve dos aeronautas!




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