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Governo | 6 anos de golpe institucional

Neste dia(18) diversos deputados proferiam as mais reacionárias sentenças para depor a então presidente Dilma há 6 anos. Neste meio Bolsonaro proclamando o torturador Ustra. Há 6 anos o golpe institucional foi feito para passar ainda mais ataques à classe trabalhadora do que o PT já vinha fazendo.

segunda-feira 18 de abril de 2022 | Edição do dia

Faz 6 anos que o golpe institucional foi feito para aprofundar ainda mais os ataques que a classe trabalhadora vinha sofrendo já com os governos do PT, com apoio da mídia, do judiciário e dos parlamentares o golpe foi feito depois do PT abrir espaço em seu governo para os golpistas assim como hoje vem abrindo espaços para golpistas como o PSB.

Bolsonaro que recebeu a faixa presidencial do golpista Temer e é continuidade do governo Temer. O governo Bolsonaro é um filho indigno do golpe institucional que tirou o Lula da campanha, o candidato com maior porcentagem de votos nas pesquisas de intenção e o judiciário até mesmo não deixou o ex-presidente dar entrevista durante a campanha eleitoral por isso a eleição do Bolsonaro está totalmente ligada ao judiciário golpista.

A reforma trabalhista e pacote do teto de gastos que foram feitos e sancionados por Michel Temer foi o principal ataque feito por a classe trabalhadora fruto do regime do golpe institucional. Os ataques não passaram sem luta dois marcos foram as ocupações de escolas e universidades e a luta contra a reforma trabalhista nas greves de inicio de 2017. Dois acontecimentos distintos mas que tiveram na aposta eleitoral e de conciliação petista um fator decisivo para sua derrota, naquele momento em 2017, a burocracia sindical trocou a greve geral marcada para maio pelo mantimento do imposto sindical.

O PT que sofreu o golpe feito pela direita dentro do seu governo continua com os mesmos erros, após colocar Michel Temer como vice-presidente na chapa, abrir espaço para ter o reacionario Bispo Marcelo Crivella como ministro da pesca. O PT dá um salto nas suas alianças com o centrão e direita colocando o ex-governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin como vice-presidente na chapa com o Lula.

Durante o regime do golpe institucional tivemos também a intervenção federal e o assassinato de Marielle Franco que mostrou ainda mais a face reacionário do governo Michel Temer que continuou.

Para derrotar esse regime reacionário precisamos organizar a luta dos trabalhadores em cada local de trabalho e estudo para impor um urgente plano de luta e tirar lições de como a estratégia do PT de confiança neste regime golpista, em seu judiciário, e na conciliação com a direita e os empresários só pode nos conduzir a derrotas, precisamos confiar nas forças da classe trabalhadora e de todos os oprimidos, para impor uma derrota ao regime do golpe.




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