Hoje, 25 de Março, se completam 7 anos do Esquerda Diário, uma mídia feita por e para trabalhadores, independente dos governos e dos patrões, parte da rede internacional La Izquierda Diario.
sexta-feira 25 de março de 2022 | Edição do dia
Trabalhadores, estudantes, mulheres, negros, indígenas, LGBTQIA+ e as populações pobres em todo o mundo enfrentam uma crise econômica fruto da miséria capitalista desde 2008. Vivemos internacionalmente uma escalada militar com a guerra na Ucrânia, com o ataque reacionário de Vladimir Putin e o rearmamento imperialista na Europa, colocando na ordem do dia a necessidade da batalha pela independência de classe, no sentido oposto de qualquer ala da burguesia que queira se apresentar como saída, mas que na realidade assola as condições de vida no mundo todo. Contra os governos imperialistas de extrema-direita, como foi Donald Trump, como é Jair Bolsonaro, assim como governos imperialistas também reacionários que atacam nossa classe, como Joe Biden, Emmanuel Macron, a rede internacional La Izquierda Diário, impulsionada pela Fração Trotskista, presente em 14 países e em 7 idiomas, batalha para fazer ecoar a voz e a luta dos trabalhadores e dos setores oprimidos.
No Brasil, também vivemos a consequência dessa crise mais fortemente desde 2014, e agora com a guerra na Ucrânia e o projeto privatizador de Bolsonaro, Guedes, Judiciário e Congresso Nacional, estamos sendo atacados pelo mega-aumento dos preços dos combustíveis, assim como já estávamos passando por mais de 10% de inflação. Desde 2015, o Esquerda Diário foi fundado no Brasil, impulsionado pelo Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT), com o intuito de colaborar para construir uma força unificada dos trabalhadores, mulheres, negros, indígenas, LGBTQIA+, sendo parte da luta contra o golpe institucional de 2016, articulado pelo Judiciário e tutelado pelos militares, contra a Lava-Jato, que foi e é um marco do aceleramento para passar ataques como a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, as privatizações da Eletrobras e da Petrobras.
Veja o editorial: Unificar as lutas em curso para derrotar os ataques de Bolsonaro sem ilusão nas eleições
Ao mesmo tempo, setores desse mesmo regime político podre estão atentos às convulsões internacionais e as dificuldades de construir a terceira via para as eleições de 2022, começando a ver na política de conciliação petista, que agora deve ter o ajustador e reacionário Geraldo Alckmin como vice, uma alternativa que pode manter o país subordinado aos seus interesses, justamente pela política de Lula para governar junto com o agronegócio, às forças armadas, à bancada evangélica e ao poder Judiciário.
Nesse sentido, é também necessário superar a conciliação de classes petista, batalhando pela independência de classe, e é por isso que o Esquerda Diário atua com o propósito de fortalecer a luta dos trabalhadores, como as greves em Minas Gerais que estão acontecendo agora. Parte dessa superação é dizer que as direções burocráticas, como a CUT, a CTB e a UNE, centrais sindicais e entidade estudantil dirigida pelo PT e pelo PCdoB, buscam controlar ao máximo qualquer disposição de luta dos trabalhadores para que não rompam os marcos de uma estratégia eleitoral e institucional de pressão parlamentar. Por isso, também debatemos com as militâncias de organizações e ativistas de esquerda essa necessidade de superar a política de apoio à conciliação.
Veja também: Aos militantes do PSOL: É preciso romper com o PSOL e sua política de apoio a uma chapa Lula-Alckmin
Somos trabalhadores e estudantes em diversos estados do país nessa batalha. Construa conosco a Comunidade do Esquerda Diário, recebendo nossos materiais e colaborando da forma que puder. Envie denúncias do seu local de trabalho ou de estudo, contra os governos e os patrões. Sabemos que não está fácil para ninguém, mas como não somos bancados por nenhuma empresa, ou instituição, e contamos unicamente com o esforço militante de colaboradores espalhados pelo país, cada contribuição é muito importante para podermos seguir em frente!
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