Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomercio-RS) aponta um grande endividamento durante a pandemia batendo 72% em janeiro na capital.
sexta-feira 19 de fevereiro de 2021 | Edição do dia
Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil
A pesquisa aponta ainda que 25,8% das famílias estão com as contas em atraso e 9,3% alegaram não ter condições de pagar suas dívidas. O maior índice de endividamento é com o cartão de crédito, são 84,6% das famílias, em segundo lugar são carnês 35,8% e em seguida o cheque especial 15,8%.
As medidas de Bolsonaro foram um agravante, ainda que o auxílio emergencial tenha amenizado um pouco esses dados, a MP 936 por exemplo permitiu redução salarial e não impediu demissões, inclusive demissões em massa, o que sem dúvida piorou a situação de endividamento dos trabalhadores.
Porto Alegre segue a tendência nacional em que 66,5% das famílias estão endividadas, 24,8% estão com as contas em atraso e 10,9% não tem condições de pagar as contas revelou pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O fim do auxílio emergencial e a total desorganização no combate a pandemia em que uma vacinação em massa ainda não faz parte de um horizonte próximo torna esses dados uma bomba relógio.
