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Fome | Ao contrário do que fala Bolsonaro, 3 em cada 10 famílias passam fome, diz pesquisa

Bolsonaro mente descaradamente quando diz que não tem fome no Brasil. A realidade brasileira mostra totalmente o oposto do que ele tenta afirmar. 3 em cada 10 famílias enfrentam algum tipo de falta de alimento e passam fome.

quarta-feira 14 de setembro de 2022 | Edição do dia

Foto: Joka Madruga/Comissão Pastoral da Terra

A pesquisa foi feita Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) e mostrou um quadro bastante assustador da fome no Brasil. A região Norte e Nordeste são as principais regiões atingidas pela fome. Alagoas é o estado com mais pessoas em situação de insegurança alimentar, 36,7% da população passa fome. Seguido do Amapá com 32% da população nessa situação. Pará e Sergipe vem logo atrás com 30%. O Sudeste tem a população que mais passa fome em números absolutos.

Recentemente Bolsonaro em uma entrevista no programa da Jovem Pan, teve a cara de pau de mentir sobre a situação da fome no Brasil, chegou a negá-la por duas vezes durante a entrevista, e chegou a dizer: "Alguém vê alguém pedindo pão no caixa da padaria? Você não vê, pô". Ele faz isso porque seu governo é responsável por essas milhões de famílias que não têm o que comer, muitos delas amargando o desemprego, o emprego precário e informal.

Mas não é só Bolsonaro que desconta a crise nas costas dos trabalhadores. O congresso e STF ainda que se diferenciem dele, no essencial, ou seja, nos ataques e reformas que precarizam ainda mais a vida do trabalhador, estão juntos.

Por mais que Bolsonaro tente negar essa situação, a verdade é que milhões de famílias não têm o que comer e encontram-se numa situação desesperadora. Infelizmente ficou comum ver as filas do osso ou trabalhadores procurando comida nas caçambas de lixo.

É preciso expropriar a indústria do agronegócio e colocar sua produção para acabar com a fome no país. Também é necessário que se congele os preços dos alimentos ao nível anterior à pandemia e se reajuste automaticamente os salários de acordo com a inflação, para que as famílias possam comprar seus alimentos sem que falte nada. Para acabar com desemprego, a diminuição da jornada de trabalho para 30h semanais sem diminuição do salário, para que se divida as horas de trabalho entre empregados e desempregados também tem que se parte de um programa operário que dê uma saída anticapitalista para os problemas mais sentidos pela classe trabalhadora como a fome.




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