No mesmo estado onde foi assassinado João Alberto no Carrefour, vemos mais um caso de tortura dentro de um supermercado. No país da fome, o furto de alimentos é punido com 45 minutos de espancamento. O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!
segunda-feira 5 de dezembro de 2022 | 13:19
A brutal agressão aconteceu no dia 12 de outubro em Canoas/RS, acabou viralizando com as chocantes cenas do espancamento, onde as vítimas são levadas a uma sala de tortura do estabelecimento e submetidas a socos, chutes, marteladas e golpes de porrete. O gerente da unidade assiste a toda cena enquanto faz graça das vítimas. Chegam a extorquir as vítimas por sua liberação no valor de R$ $644 (quando os itens supostamente furtados somavam R$ 200,00). No fim das agressões, os cinco seguranças voltaram ao depósito e posaram para uma foto comemorativa, que foi tirada pelo gerente do supermercado.
Após a tortura os agressores tentam apagar as imagens das cameras de segurança da loja, mas que vieram a público com a invstigação realizada pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Canoas. Uma das vítimas foi conduzida ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre com ferimentos graves e precisou ser colocado em coma induzido.
A Rede Unisuper segue a cartilha do Carrefour, tenta escapar da responsabilidade responsabilizando a empresa terceirizada que realizava a segurança. Ignoram que o gerente da loja assistia as cenas de horror enquanto dava risada, chegando até a tirar fotos de comemoração com os torturadores após a tortura. Não aceitaremos! O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!
A poucos quilômetros de onde foi assassinado Nego Beto (carrefour), suspeitos de furto de alimentos são punidos com 45 minutos de tortura com direito a marteladas. O requinte de crueldade chama atenção, enquanto o jovem negro sofre a tortura o gerente gargalha orgulhosamente. O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!
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