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CORRUPÇÃO | Arthur Lira(PP) já liberou compra de um carro para filha de deputado com dinheiro público

Arthur Lira(PP-AL), deputado federal que concorre a presidência da Câmara dos Deputados com apoio de Bolsonaro, quando era responsável pela gestão financeira da Assembleia Legislativa de Alagoas(ALE-AL), em 2006, liberou compra de carro para filha de colega do legislativo alagoano, em um valor de R$43 mil dos cofres público. Além desse caso, o deputado responde por mais dois processos e um investigação de "rachadinhas".

segunda-feira 1º de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Foto: Agência Câmara

Segundo o Estadão, que teve acesso ao documento da autorização, a despesa foi julgada ilegal pela Justiça alagoana. Ele e mais quatro pessoas foram condenados por improbidade administrativa, a qual o deputado recorre desde 2016.

Em 31 de março de 2006, Lira emitiu a nota de empenho para a concessionária Nagoya Veículos Importados LTDA, a qual demonstra que não houve nenhuma licitação para o pagamento. Quatro dias após nota, a concessionária exibiu em seu extrato de conta bancária um recebimento de R$42.988,00.

Esse valor era referente a compra de uma caminhonete L200 Sport HPE, em nome de Jully Beltrão Lima, filha do deputado estadual João Beltrão, assim informou a concessionária a Polícia Federal (PF), essa compro foi realizada no mesmo dia da emissão do documento da Assembleia. O segundo a reportagem do Estadão, o valor final foi de R$ 103 mil e o complemento do pagamento foi realizado por outras fontes.

Em 2012 quando foi condenado, Lira perdeu a função pública, suspensão dos direitos políticos por 5 anos, ao ressarcimento ao tesouro público solidariamente com o beneficiário do desvio e ao pagamento de multa civil de R$ 43 mil. A apelação do deputado não foi julgada até hoje.

Em 2007, outro caso que caracteriza improbidade foi a julgamento, fazendo parte dos escândalos das “rachadinhas” de Alagoas, Lira foi acusado de desvio de verba pela operação Taturana, da PF em Alagoas, o que levou a mais uma ação penal. Em 2016 o deputado foi condenado em segunda instância. Porém em dezembro, Lira foi sumariamente absolvido.

Com esses dois casos, o deputado ficou com inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa, mas que Celyrio Adamastor, então vice-presidente do TJ, o liberou a concorrer com uma liminar. O caso fiou paralisado por dois anos. Além de outro caso de compra de veículo com dinheiro da Assembleia alagoana, que Lira autorizou, no valor de R$150 mil o modelo Pajero Full.

Lira afirma que é ataque da imprensa, buscar por utilizar documentos que a justiça de Alagoas considera ilegais, pela origem da investigação. Porém o histórico de irregularidades e roubo ao cofre público do deputado é mais longa do que isso. Há documentos sigilosos que indicam desvio de R$254 milhões, entre 2001 e 2007, que indica se um dos líderes do esquema milionários de “rachadinhas”, quando ele era da Assembleia de Alagoas.




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