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Democracia dos ricos | Bizarro: ‘Serei candidato por SP, se Deus permitir’, diz corrupto e golpista Eduardo Cunha

Cunha segue livre, mostrando como a Lava Jato não tinha interesse nenhum em acabar com a corrupção, mas sim sustentar o regime do golpe e passar os ataques mais brutais contra a classe trabalhadora. É bizarro como uma velha figura asquerosa como Cunha, que foi um dos pilares golpe institucional e desses ataques, siga livre para se candidatar a um cargo nas eleições, tendo um histórico podre. Isso escancara a falácia da democracia e da justiça burguesa: a justiça dos pobres nunca é feita, e a dos ricos é sempre garantida.

quarta-feira 27 de outubro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Divulgação/ O Anhanguera

Eduardo Cunha (MDB-RJ), uma das figuras mais podres história da política brasileira, afirmou nesta terça-feira 26 que planeja se lançar a deputado federal por São Paulo em 2022. Segundo decisão da Justiça, ele é inelegível até 2027.

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“Eu vou ser candidato por São Paulo, se Deus me permitir. No Rio vai ser minha filha, para ocupar o meu espaço lá”, disse o ex-presidente da Câmara durante entrevista à Rádio Jovem Pan.

Cunha, que foi ex-presidente da Câmara dos Deputados, teve o mandato de deputado federal cassado e, com isso, seus direitos políticos foram suspensos até 2027. O prazo de inelegibilidade, estabelecido por uma lei de 1990, considera o período remanescente do mandato, que terminaria em 31 de janeiro de 2019, e os oito anos seguintes.

A cassação de Cunha foi chancelada pela Câmara em setembro de 2016, após o então deputado articular o golpe institucional contra Dilma Rousseff. Foram 450 votos a favor da cassação, 10 contrários e 9 abstenções. Cunha foi acusado de mentir à Câmara ao negar, durante depoimento à CPI da Petrobras em março de 2015, ser titular de contas no exterior.

Para concorrer a um cargo no ano que vem, o ex-deputado teria de reverter na Justiça a suspensão de seus direitos políticos.

É bizarro como uma velha figura asquerosa como Cunha, que foi um dos pilares golpe institucional e dos ataques contra a classe trabalhadora, siga livre para se candidatar a um cargo nas eleições, tendo um histórico podre de corrupção. Mas isso mostra novamente como a Lava Jato nunca teve como interesse o suposto "combate a corrupção", mas sim trocar uma banda corrupta por outra, como vemos agora no governo Bolsonaro, com o objetivo de manter a estabilidade do regime do golpe para passar os ataques mais brutais que a classe trabalhadora sente na pele cada dia com mais força, a cada dia que passa.

Isso escancara também como a democracia e a justiça burguesas são podres, pois a justiça nunca é feita contra esses inimigos da classe trabalhadora e do povo pobre, que roubam a torto e a direito do dinheiro da classe trabalhadora, ao mesmo tempo que votam os ataques que favorecem as classes ricas e dominantes.




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