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Inimigos dos trabalhadores! | Bolsonaristas Lira e Pacheco são apoiados pelo PT para re-eleições na presidência da Câmara e Senado

O PT articula a reeleição dos bolsonaristas Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD), para a Presidência da Câmara e do Senado. Esses são responsáveis por inumeros ataques aos trabalhadores, mulheres, negros, indígenas, LGBTs e até ao meio ambiente. Assim se juntam a base governista (PT, PCdoB,, PDT, PSB, PSD, MDB, Avante, PV e Solidariedade), os reacionários partidos PL de Bolsonaro, União Brasil, PP, e Republicanos.

sexta-feira 27 de janeiro de 2023 | Edição do dia

Segundo a Carta Capital, o PT decidiu apoiar Rodrigo Pacheco para a Presidência do Senado. Isso se soma à articulação de um bloco único, do PT ao PL, para a reeleição de Arthur Lira, como Presidência da Câmara.

Na noite de ontem (26/01), aconteceu um jantar em prol da reeleição de Lira. Estiveram presentes o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), Rosângela e Sérgio Moro (União Brasil-PR), os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Maria do Rosário (PT-RS), Júlio Cesar (PSD-PI) e do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, assim como o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e Erika Hilton (PSOL). Os deputados do PSOL participaram do evento alegando a "convivência democrática" com a reacionária bancada do PL, Eduardo Bolsonaro e Lira. Ainda que tenham dito que votarão no candidato do PSOL para a Câmara (o Dep. Federal Chico Alencar), sua aparição e convivência democrática com ninguém menos que o asqueroso filho de Bolsonaro e Mouro mostram que essa política nada tem a oferecer a nossa classe a não ser a demagogia barata para esconder sua traidora política.

Lira, junto ao Pacheco, são diretamente responsáveis por atrocidades como o PL da grilagem e os pacotes de destruição ambiental de Ricardo Salles, são diretamente responsáveis pelo genócidio das populações indígenas que vem sendo amplamente comentado na última semana.

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Em nome de seus amigos capitalista, arrancaram a Eletrobrás do Estado para entregá-la, a preço de banana ao capital (ressalta-se que sem nenhuma mobilização organizada pelas centrais sindicais e estudantis dirigidas pelo PT e PCdoB, como CUT, CTB e UNE, para barrar o nefasto ataque). São parte do esquema mafioso e corrupto do orçamento secreto que garante milhões nas mãos de nojentos e reacionários parlamentares da extrema-direita. Esses são alguns dos mais nefastos atos, mas não para por aí, a dupla inclusive pretende avançar ainda mais nos ataques, como com a reforma administrativa que busca atacar os servidores públicos.

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Parte do bolsonarismo se institucionalizou com a eleição de diversos deputados e senadores, e a representação disso é também o próprio Lira e Pacheco. Esse movimento do Governo Lula-Alckmin de se aliar com o bolsonarismo institucionalizado serve a manutenção do legado econômico do bolsonarismo: as reacionárias reformas da previdência e trabalhista, as privatizações, ataques ao meio ambiente e povos originários.

Trata-se de manter a estabilidade burguesa em nome da governabilidade mesmo que às custa da nossa classe. Essa estratégia de afastar o protagonismo da classe trabalhadora para legitimar a degradada democracia dos ricos não tem nada a oferecer aos explorados e oprimidos, senão poucas migalhas enquanto se fortalecem as bases sociais responsáveis pelo bolsonarismo.

Ainda estamos impactados pelos atos golpistas do bolsonarismo que estiveram no centro do debate político nacional no último mês, demonstrando que precisamos seguir o combate à extrema direita bolsonarista, que demonstra a face mais atroz da política capitalista decadente e reacionária. Nesse caminho, ao invés do fortalecimento de uma saída na luta de classes como vemos na França e no Peru, o correto e amplo anseio por nenhuma anistia ao golpismo bolsonarista e ao legado da extrema direita veio sendo canalizado ao fortalecimento do autoritarismo estatal e à preservação do legado econômico desde o golpe institucional de 2016, com as reformas e privatizações anti-operárias e anti-populares, bem como à impunidade da alta cúpula militar e civil responsável por essas ações.




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