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PRIVATIZAÇÃO DA CEDAE | Bolsonaro irá a leilão da CEDAE na Bolsa em SP para vender nossa água no meio da pandemia

Bolsonaro irá a leilão da CEDAE bater palma para esse crime que é a venda da empresa no meio de uma pandemia atropelando os trabalhadores da empresa, moradores de favela e toda a população. Serviços ficarão piores, como já estão, desde a privatização em 2017, e mais caros.

sexta-feira 30 de abril de 2021 | Edição do dia

O leilão que ocorrerá na Bolsa de Valores B3, em São Paulo, 14h30, e contará com a presença nada ilustre de Bolsonaro. No momento em que o país vive uma situação crítica da pandemia chegando a marca dos 400 mil mortos, o presidente demonstra não se importar com a saúde e a vida de nenhum dos brasileiros. A venda da CEDAE tornará ainda mais grave a situação da água e saneamento do Rio, que não chegará até os locais menos rentáveis.

A geosmina e falta d’água desde 2020 são consequências diretas da privatização, em 2018, a empresa teve lucros recordes e não investiu nem mesmo no básico, gerando a situação calamitosa que estamos no meio de uma pandemia. Com a privatização, tendem a se aprofundar esses problemas. Pezão, depois Witzel e agora Castro são fiadores desse processo, junto ao governo Bolsonaro.

O leilão está marcado para acontecer mesmo depois dos trabalhadores realizarem forte ato ontem, pressionando os deputados a votarem pelo adiamento do leilão. Claudio Castro atropelou e manteve o leilão para hoje, mesmo com decisão do TRT na noite que dizia ser legitima a votação na Alerj.

Toda essa disputa judicial e entre os de cima não deve gerar confiança nessa via institucional, ainda mais pois os deputados querem apenas subordinar a votação da CEDAE ao Regime de Recuperação Fiscal, que condiciona a venda da empresa a retirada de direitos. A categoria demonstrou disposição de batalhar por muito mais antes e só a mobilização pode barrar esse processo.

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