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A greve da FUNAI mostra o caminho | Chamamos es estudantes e o CASESO ao ato de greve da FUNAI dia 23. Justiça para Dom e Bruno!

Bolsonaro e o Estado são responsáveis! Precisamos unir estudantes, trabalhadores e povos originários para impor justiça na luta! Por isso, é fundamental que as nossas entidades estudantis, como o CASESO e o DCE, organizem pela base a mobilização.

quarta-feira 22 de junho de 2022 | Edição do dia

A greve dos servidores da FUNAI segue desde a semana passada enfrentando perseguição e corte de salários. Já são 39 regionais da Funai mobilizadas, algumas aderindo à greve, outras se articulando para entrar. Trabalhadoras e trabalhadores em luta mostram que o único caminho para conquistarmos justiça para Dom e Bruno, além de combater o conjunto dos ataques reacionários de Bolsonaro, militares e agronegócio aos povos indígenas, juventude e classe operária é a luta. Nesse sentido, é fundamental que as entidades estudantis da UnB, como o CASESO e o DCE, se somem ativamente na solidariedade à greve, além de batalhar para construir um forte bloco de estudantes do Serviço Social e da UnB no ato nacional de greve na quinta-feira, às 10h, na sede da FUNAI.

O ato exige maior proteção para os ambientalistas e isso só arrancaremos com mobilização! O assassinato político brutal desses ativistas mostra como a FUNAI, mas o conjunto do Estado brasileiro atuam diretamente contra a vida de ativistas e dos povos indígenas, com Bolsonaro e os militares à frente, mas também junto da bancada ruralista, a conivência da justiça e toda a vista grossa das polícias. Os funcionários da entidade também exigem a demissão do presidente atual, o bolsonarista Marcelo Augusto Xavier da Silva, delegado da polícia federal, que vem implementando uma política de ódio abertamente racista contra os povos indígenas

Basta destes ataques contra os povos originários e apoiadores da luta indígena! Que as centrais sindicais e a UNE rompam a paralisia eleitoral, organizem e unifiquem a luta, além de exigir uma investigação independente que seja levada a frente por representantes das organizações indígenas, de direitos, humanos, sindicatos, etc. Desta vez com seu silêncio, o STF reafirma que não podemos ter nenhum tipo de esperança nesse judiciário, o mesmo que restringe o direito ao aborto de uma criança de 11 anos engravidada por estupro. Apenas a unidade entre estudantes, povos originários e trabalhadores é que pode impor justiça para Dom e Bruno, garantir as demandas dos servidores, derrotar a extrema-direita e o conjunto dos ataques que os capitalistas impõem às maiorias populares.




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