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Golpe | Direção do Sinpeem quer dar novo golpe nos educadores municipais de SP

Claudio Fonseca e a direção do SINPEEM querem transformar uma reunião de Conselho de Representantes do dia 17/02 em uma assembleia geral sem convocar a base da categoria. E qual é o objetivo desse golpe? Conformar uma Comissão Eleitoral que vai ditar como funcionará o processo eleitoral, sem que a própria base da categoria possa decidir como devem ser as eleições.

quarta-feira 15 de fevereiro de 2023 | Edição do dia

Você sabia? Claudio Fonseca e a direção do SINPEEM querem novamente dar um golpe na categoria e passa-la para trás! Isso após o sindicato ter passado os últimos anos praticamente fechado para a base, mais distante do que nunca, fazendo com que nem nos espaços como REs e o Congresso, que deveriam garantir democraticamente a expressão plural de opiniões da categoria, os educadores tivessem direito efetivo de fala.

Claudio Fonseca, político filiado ao Cidadania (que, em SP, apoiou ninguém menos que o bolsonarista Tarcísio de Freitas ao governo estadual), mostra a cada dia como cumpre o papel de um verdadeiro aliado dos governos e dos patrões, impedindo cada vez mais que nós, educadores do chão da escola, tenhamos nosso sindicato em nossas mãos, para atuar com nossos métodos em defesa dos nossos direitos.

Dessa vez, Fonseca e a direção do SINPEEM querem transformar uma reunião de Conselho de Representantes (que já deveria ter passado por eleições em 2020!), que acontecerá nessa sexta-feira 17/02, em uma assembleia geral, mas sem convocar a base da categoria. E qual é o objetivo desse golpe? O mandato da atual direção termina nesse ano, ou seja, novas eleições deverão ser realizadas. Fonseca quer, portanto, usar a reunião do Conselho para conformar uma Comissão Eleitoral que vai ditar como funcionará o processo eleitoral. Esta não é a primeira vez que isso ocorre: em 2020, Fonseca usou de uma manobra semelhante para conformar uma comissão eleitoral, a partir de uma assembleia fraudulenta, para tocar o processo eleitoral em meio à pandemia.

É absurdo que algo tão importante seja decidido em um espaço restrito para a categoria quando, pelo contrário, esta deveria ser um decisão da base. São os educadores que devem ter o direito de fazer uma avaliação dos processos eleitorais anteriores, como o absurdo sistema virtual de eleição que não é transparente, e de definir como se darão as eleições do sindicato que nos representa.

Em meio a tantos retrocessos aplicados contra os trabalhadores nos últimos anos, à desvalorização salarial da categoria e às tentativas de privatização do ensino público que seguem na agenda de ataques da direita neoliberal e da extrema direita representadas por Nunes (MDB) e Tarcísio (Republicanos), além das reformas reacionárias já aprovadas que precisamos lutar para derrubar como a da Previdência, Trabalhista e do Ensino Médio, sem falar da Reforma Administrativa, que ainda segue engatilhada contra o funcionalismo público e os educadores municipais. A revogação desses ataques não será dada de graça por nenhum governo, mas arrancado com a organização da nossa luta de forma independente! Por isso, é inadmissível que, mais uma vez, a direção de Fonseca atue para privar a categoria de definir os rumos do nosso instrumento de luta!

O Movimento Nossa Classe Educação se soma aos setores de oposição à atual diretoria do SINPEEM que repudiam mais esta medida burocrática, e que precisam atuar de forma unificada para fazer frente às manobras que afastam nosso sindicato da base dos educadores, para exigir uma verdadeira Assembleia Geral, amplamente convocada, garantindo o direito a voz e voto à toda categoria e, assim, definir democraticamente como e quando deverão ser as eleições.




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