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Nova Etapa do ED | Em Campinas, conheça a nova etapa do Esquerda Diário: a luta de classes na sua mão

As mãos que escrevem nossos textos, que fazem nossos vídeos e imagens e que editam nossos áudios, são mãos como as suas, de jovens e trabalhadores também de Campinas e da região. São as mãos de quem está cansado de ver que a crise capitalista tem destino certo nas nossas costas e busca construir uma alternativa contra a miséria da exploração e da opressão. Nossa ferramenta é o Esquerda Diário e decidimos entrar numa nova etapa em que você cumpre um papel fundamental.

quarta-feira 14 de julho de 2021 | Edição do dia

As mãos que escrevem nossos textos, que fazem nossos vídeos e imagens e que editam nossos áudios, são mãos como as suas, de jovens e trabalhadores também de Campinas e da região. São as mãos de quem está cansado de ver que a crise capitalista tem destino certo nas nossas costas e busca construir uma alternativa contra a miséria da exploração e da opressão. Nossa ferramenta é o Esquerda Diário e decidimos entrar numa nova etapa em que você cumpre um papel fundamental.

Mas onde está o Esquerda Diário? O que vocês fazem e como eu posso contribuir? Essas são algumas perguntas que vamos responder aqui. Para começar, te dizemos onde nós estivemos durante os 6 anos que existimos.

De norte a sul do país nós estivemos nas lutas, fazendo denúncias e levantando uma política independente para os trabalhadores, que hoje se materializa na luta contra Bolsonaro, Mourão e todo o regime político e seus ataques. Assim também foi aqui. Nós já estivemos em muitos cantos dessa cidade. Nos orgulhamos da luta que travamos junto aos trabalhadores metalúrgicos da MABE que ocuparam a planta da empresa mexicana contra sua “falência” que colocava centenas de operários nas ruas, bem como de todas as vezes que estivemos nas portas das fábricas levando nossos materiais.

Aqui também, no ano de lançamento do Esquerda Diário, em 2015, nossa pauta foi a greve de professores da rede estadual, porque somos uma mídia feita também por professores e por três meses do mesmo ano, estivemos com os grevistas nas escolas e nos bairros contra Alckmin. Durante a greve impulsionamos a campanha “que todo político ganhe como uma professora”. Também estivemos ativamente com os secundaristas nas ocupações de escolas que se espalharam pela cidade. E hoje seguimos lutando lado a lado dos professores efetivos e contratados contra os distintos projetos de precarização da educação de Doria, como a Reforma do Ensino Médio, e também contra as imposições autoritárias das PEIs que querem retirar o futuro da juventude.

No mesmo ano, em junho, estivemos juntos aos servidores municipais contra o arrocho salarial de Jonas Donizette e os projetos de terceirização, através das OS, da saúde municipal, e seguimos em luta para enfrentar o governo Dario. Aliás, também já estivemos nos hospitais apoiando os guerreiros da saúde que são os que bancam essa pandemia, mantendo o Hospital Ouro Verde, o Mário Gatti, o HC, o Caism, e toda rede de saúde de pé. E estivemos em apoio aos que lutam contra a repressão e ocupam pelo direito à moradia, como a heróica Vila Soma.

Também jogamos toda nossa força na campanha contra a “Emenda da Opressão”, proposta pelo arquireacionário Campos Filho que, junto a Câmara Municipal, tentava proibir o debate de gênero e educação sexual nas escolas. Fomos uma das principais mídias da cidade contra os vereadores obscurantistas e em defesa dos direitos LGBTs, por isso estivemos lado a lado na Parada LGBT contra a lgbtfobia e a repressão. Também estivemos ativamente na forte luta das mulheres contra os feminicídios que marcam essa cidade e o repúdio a violência policial que assassina a juventude negra, como o jovem Renan do Dic e o menino Jordy.

Estivemos nas lutas dos Petroleiros que se enfrentam com a política de submissão ao Imperialismo que quer sugar a Petrobrás. E lado a lado com os trabalhadores dos Correios, que hoje lutam contra a privatização da extrema direita. Estivemos também com a juventude contra o aumento da tarifa do transporte, dizendo 4,90 não! Por um busão 100% estatal e controlado pelos trabalhadores e a população.

E falando em juventude, nós estivemos na principal universidade da cidade e uma das mais importantes do país, porque nossa mídia também é construída pelos estudantes. Mostramos aqui as mobilizações contra os cortes de Bolsonaro, contra os cortes da reitoria e por cotas. E estivemos ombro a ombro com as diversas greves e reivindicações dos servidores da Unicamp que lutam contra o arrocho salarial. Também demos voz aos estudantes que se colocam para defender uma Unicamp aberta, sem muros, onde não exista vestibular para restringir o acesso aos filhos dos trabalhadores à universidade. Aos que sabem que a luta dos estudantes é ao lado dos trabalhadores, e lutam para efetivar as terceirizadas contra a precarização do trabalho. Aos que querem que as entidades esteja nas mãos dos estudantes para servir como ferramenta de luta e não nas mãos da burocracia.

E na Unicamp estivemos fortalecendo os que defendem o pensamento livre e crítico, sem as mãos das empresas. Impulsionamos dezenas de mesas, debates, lives, grupos de estudos sobre as ideias de Marx, Lenin, Trotsky, Rosa, Gramsci, em combate a qualquer falsificação teórica e histórica, como o stalinismo, e defendendo o marxismo revolucionário como nossa ferramenta de combate.

Isso tudo porque nossa concepção de jornalismo nos obriga a ter um compromisso com a linha de frente dos trabalhadores, da juventude e setores oprimidos. Somos uma mídia independente de qualquer setor da burguesia e de seu Estado. Saímos às ruas contra Bolsonaro, Mourão e sem nenhuma confiança no Congresso e no STF, que se unem no momento de nos atacar. No momento, frente a dramática e crítica situação política que passamos lutamos por uma Greve Geral para derrubar Bolsonaro, Mourão e os ataques e impor uma Constituinte Livre e Soberana para mudar as regras do jogo da política e não apenas seus jogadores. Somos a principal mídia a esquerda do PT, porque não acreditamos em seu projeto de conciliação de classes.

Somos também uma mídia internacional, porque na luta de classes não existe fronteiras. E expressamos tudo isso com a organização de jovens e trabalhadores que difundem essas ideias através do nosso site, dos vídeos do Esquerda Diário Comenta, do Falando em Marx, do O Brasil não é para amadores e do Nossa Classe Tá ON. Também através dos nossos podcasts, Peão 4.0, Feminismo e Marxismo, Internacional e 5 minutos, e difundimos também essas ideias aos fins de semana com o Semanário de teoria e política e o Carcará, semanário de arte e cultura. São inúmeras mídias com o mesmo objetivo, colocar a luta de classes na sua mão, e nesse dia 15 entraremos numa nova fase, com um novo site que vai articular todas essas diferentes mídias e nos próximos dias estaremos panfletando por toda a cidade.

Mas nossos desafios perante essa realidade são enormes e te convidamos a somar esforços nessa batalha, queremos que você seja parte ativa dessa nova etapa do Esquerda Diário. Por isso, criamos também a Comunidade, onde você poderá se inscrever para receber diariamente conteúdos do Esquerda Diário e assim possa difundir para os grupos de WhatsApp da sua família, do seu trabalho e amigos, por e-mail ou Telegram. Possa publicar nas redes sociais e assim alcançar mais e mais pessoas.

Nela, você também poderá nos enviar pautas, denúncias dos locais de trabalho, dos bairros e da cidade, assuntos que gostaria que estivesse no site. E, caso possa, também é possível nos apoiar financeiramente, já que nosso site não conta com ajuda de patrões e do governo. Você ainda poderá se integrar a nossa equipe de tradução, redação, imagem, vídeo e rede. Queremos estar em ainda mais locais de trabalho, em ainda mais espaços da juventude, universidades, escolas, cursos técnicos, junto aos negros, mulheres, LGBTs e trabalhadores de Campinas e da região, mostrar aquilo que os capitalistas escondem e servir como uma ferramenta para a luta de cada um. Te convidamos a ser um sujeito ativo da nossa mídia, contra todos os que nos querem calados e de cabeças baixas. E aí, bora ser parte da Comunidade?

Para participar, já vai deixando seu contato com a gente aqui. Vem ser parte da nova fase do Esquerda Diário em Campinas.




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