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Desigualde social | Em Pernambuco metade da população vive na pobreza e com fome

Segundo dados do Mapa da Nova pobreza divulgados pela FGV Social 1,6 milhão de pessoas vivem com no máximo R$ 497 por mês, segundo que a cesta básica em Recife chegou a R$ 613,63.

sábado 20 de agosto de 2022 | 12:22

FOTO: FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM

A pesquisa mostra dados coletados entre 2019 e 2021. Além da pobreza e da fome, Pernambuco é o estado com o maior índice de desemprego do Brasil, com 19,9% da população sem emprego. Sem contar que quase metade da população tem emprego informal.

A dura realidade dos trabalhadores e do povo pobre pernambucano que tem que se virar para poder comprar uma cesta básica deixa claro que a crise capitalista é descontada em suas próprias costas. O governo Bolsonaro é responsável por cada família que chega no final do mês sem ter o que comer e que vão atrás de restos de comida em caminhões de lixo. Uma cena triste que vem sendo frequente no país de Bolsonaro.

Mas não podemos nos esquecer os ataques e as reformas anti-operárias que colocam os trabalhadores nessa situação foram apoiadas pelo STF, Centrão e todos os setores que frente a retórica golpista de Bolsonaro querem “pagar” de democráticos junto a setores burgueses como FIEPE e Febraban que lucram rios de dinheiro com a miséria e pobreza.

No caso de Pernambuco, o PSB também é responsável por essa situação, não apenas porque governa o estado desde 2007, mas também por ter apoiado o golpe institucional que serviu para atacar ainda mais os trabalhadores.

Por isso não podemos nos enganar com candidatos, setores das oligarquias e burguesia pernambucana que criticam o PSB por conta desses altos índices de desigualdade, desemprego e pobreza, mas que são a favor de todos os ataques e reformas que só tem a piorar a situação da classe trabalhadora no estado.

Só a expropriação da indústria de alimentos, colocando para produzir para satisfazer as necessidades das pessoas para que não morram de fome e a diminuição da jornada de trabalho para 5h semanais sem redução de salário para que possa tirar milhões de pessoas do desemprego é que podemos mudar essa situação de fome e desigualdade. O salário mínimo deveria ser corrigido de acordo com a inflação para que os trabalhadores possam comprar suas cestas básicas e os preços dos alimentos e gás deveriam ser os de antes da pandemia. Além disso, também é necessário uma reforma agrária radical para expropriar o grande latifúndio para que se possa produzir alimentos para a população




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