A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou a Comgás a aumentar suas tarifas em até 21%. O reajuste vale desde quinta feira de acordo com o Diário Oficial do Estado de São Paulo.
sábado 2 de junho de 2018 | Edição do dia
A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou a Comgás a aumentar suas tarifas em até 21%. O reajuste vale desde quinta feira de acordo com o Diário Oficial do Estado de São Paulo.
O aumento das tarifas varia de 3,4% a 8% para o gás residencial; de 5,8%, 12,9% para o comercial e de 13% a 21% para o industrial. A única queda foi no Gás Natural Veicular (GNV) para os postos de combustíveis, em 1,06%.
A Comgás justificou o reajuste por conta da taxa cambial e o preço do petróleo - influenciadas pela política de preços do governo Temer, que gerou a crise de combustíveis ocorrida nos últimos dias - e ainda destacou quedas tarifárias ocorridas a dois anos atrás para tentar maquiar o reajuste.
As altas dos combustíveis se devem a uma política de submissão do governo de Temer ao imperialismo norte-americano, que vem rifando refinarias da Petrobrás e com isso subordinando a empresa aos interesses de capitalistas, e com isso fazendo a população pagar a conta.
Para que seja possível abaixar o preço de todos os combustíveis, inclusive o gás, é necessário uma Petrobrás 100% estatal, gerida pelos trabalhadores, subordinando assim a empresa aos interesses da população. Para isso, as centrais sindicais deveriam estar tomando o rumo oposto que estão no momento, de traição aos petroleiros, decretando o final da greve antes das 72 horas previstas. Ao contrário, a FUP-CUT deve construir uma forte mobilização da categoria para colocar a Petrobrás a serviço dos trabalhadores e da população.
