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Cidadãos de bem | Esquartejador, estuprador, assassinos e mais: Veja 8 figuras grotescas que apoiam Bolsonaro

De ex-goleiro Bruno a Fernando Collor, passando por Flordelis e Eduardo Cunha, Bolsonaro coleciona apoiadores que somam todos os ataques que ele representa: misoginia, racismo, violência policial, lgbtfobia, corrupção e precarização extrema da vida da classe trabalhadora! É urgente derrotar Bolsonaro e sua corja nas ruas, com a união de estudantes e trabalhadores, sem confiança nas alianças com a direita!

terça-feira 18 de outubro de 2022 | Edição do dia

Confira a seguir a compilação de figuras asquerosas que declararam seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL):

Ex-goleiro Bruno

Em vídeos recentes, o assassino de Eliza Samudio declarou seu voto para Bolsonaro, apresentando-se inclusive como um criminoso, fazendo comparação com o ex-presidente Lula a quem chamou de bandido. O ex-goleiro assassinou brutalmente a mãe de seu filho que foi esquartejada e jogada aos cachorros, segundo confissão de seu primo. O apoio do ex-goleiro é absurdo e expressa a base podre que sustenta o governo bolsonarista, alinhando-se em número e grau com a misoginia escancarada que destrói a vida de tantas mulheres. Por isso só as mulheres trabalhadoras e estudantes organizadas são capazes de acabar com Bolsonaro e a extrema direita nojenta que só serve para rifar cada direito!

Thiago Brennand

Empresário e de uma tradicional família de Pernambuco, Brennand foi recentemente preso em Dubai após ser acusado de agredir uma modelo em uma academia de SP. “Se Deus quiser, vamos vencer no segundo turno”, declarou ao apoiar Bolsonaro, o que não é nenhuma surpresa, tendo em vista inclusive suas acusações absurdas ao movimento feminista, responsabilizando o levante das mulheres pelas acusações que recebeu. O empresário conta com acusações de crimes sexuais de mais de 10 mulheres, que incluem obrigá-las a tatuarem suas iniciais, remetendo à propriedade privada, um disparate sem tamanho que reflete o sistema patriarcal e capitalista que tem como um de seus pilares a misoginia. O discurso nojento de Brennand expressa tudo que endossa a violência contra a mulher, legitima agressões e submete milhares de mulheres ao convívio com a opressão que sustenta a exploração dentro do sistema capitalista.

Gabriel Monteiro

Ex-policial militar, youtuber e vereador com mandato cassado, Gabriel Monteiro (PL) é acusado de assédio sexual e estupro, inclusive de uma menina de 15 anos. O youtuber também passou pelo Movimento Brasil Livre (MBL), junto com Kim Kataguiri e Arthur do Val do Mamãe Falei, o mesmo que soltou declarações machistas asquerosas contra mulheres refugiadas da guerra da Ucrânia. Ele ainda teve a coragem de ir ao enterro de Ágatha Félix, menina que perdeu a vida pela polícia do Rio de Janeiro, agredindo inclusive uma pessoa após ser questionado. Representação de pessoa que dá náuseas só de pensar, mas que não é nenhuma surpresa o seu apoio ao presidente reacionário, misógino e racista.

Guilherme de Pádua

Desde 2018 o atual pastor evangélico e ex-ator declarou seu apoio a Bolsonaro, demonstrando que segue intacto o fundo misógino que motivou o feminicídio provocado pelo mesmo em 1992, contra Daniella Perez, seu par romântico na novela Corpo e Alma. Após a gravação da cena de separação do casal, Guilherme junto com sua esposa da época, seguiu Daniella de carro, sequestrou e desferiu 18 tesouradas na atriz. Um caso brutal que revela a irracionalidade patriarcal e capitalista que segue se expressando em Bolsonaro e sua base apoiadora.

Flordelis

Ao declarar que "Bolsonaro é um ser humano incrível", Flordelis demonstra seu apoio ao que sempre defendeu: misoginia e lgbtfobia. A ex-deputada foi acusada de planejar o assassinado do marido junto ao filho adotivo, o que escancara a hipocrisia fundante desses setores defensores da vida, mas que estão na linha de frente em atacar mulheres e lgbts, contra o direito ao aborto e atacando sistematicamente a classe trabalhadora e o povo pobre. Flordelis comemorou a vitória de Arthur Lira como presidente da câmara dos deputados, que inclusive acabou de declarar seu empenho na aprovação da reforma administrativa que vai atacar servidores diretamente, um exemplo de como esses setores se combinam nos ataques e na manutenção dos próprios privilégios.

Fernando Collor

O ex-presidente Fernando Collor também se coloca do lado de Bolsonaro, expressando seu compromisso fugaz com a destruição da vida da classe trabalhadora, que desde seu governo ficou nítido através da escalada neoliberal que protagonizou. Foi alvo de impeachment motivado por desvios de dinheiro, escândalos de corrupção e uso de dinheiro público para interesses pessoais. Collor iniciou a vida política no ARENA, partido da ditadura militar, foi responsável por encerrar 920 mil postos de trabalho em 1990 e pela elevação da inflação a 1200%, além de sequestrar poupanças e se envolver no escândalo de corrupção com PC Farias, seu tesoureiro, denunciado por seu próprio irmão. Em 2021, participou de reunião com Paulo Guedes e Bolsonaro para pensar no aumento dos combustíveis, defendendo a política de alinhamento com aumento internacional dos preços, o que demonstra que nada mudou em sua política de descontar a crise nas costas dos trabalhadores.

Eduardo Cunha

O ex-presidente da câmara dos deputados, com o mandato cassado e condenado a 15 anos de prisão por corrupção, declara seu apoio a Bolsonaro. Cunha foi responsável pela condução do impeachment de Dilma, mais conhecido como golpe institucional, além de negar na Câmara sua participação em contas no exterior, durante a CPI da Petrobrás em março de 2015. Atualmente Cunha está livre e pôde se candidatar a deputado federal e, embora não tenha sido eleito, o fato de ter liberdade para candidatura reflete o quanto a Lava Jato não cumpriu um papel de "combate à corrupção”, mas sim de troca de figuras para deliberar quem vai desferir os ataques á classe trabalhadora.

Frederick Wassef

Responsável por esconder em sua casa Fabrício Queiroz, que recebeu denúncias de rachadinha, Wassef é também advogado da família Bolsonaro. Conta também com acusações de racismo contra uma funcionária de pizzaria em Brasília, chamando-a de “macaca” e recusando ser atendido pela mesma: “Você é negra e tem cara de sonsa, não vai saber anotar o meu pedido”. Declaração absurda e nojenta que expressa, mais uma vez, de onde vem a base bolsonarista, com sua profunda raiz racista que se funda na exploração do trabalho negro para manutenção do capitalismo. Advogado de Flávio Rocha, acionista das lojas Riachuelo, Wassef se orgulha de seu currículo ao defender a figura de um sujeito acusado de trabalho análogo à escravidão.

Essa é a cara do governo Bolsonaro. Misógino, racista, lgbtfóbico, contra os trabalhadores de conjunto. Por isso defendemos que é urgente construir uma força material que seja capaz de derrubar a extrema direita que não vai deixar de existir e teve uma expressão fortíssima no primeiro turno da eleição de 2022. As centrais sindicais da CUT (PT) e CTB (PCdoB), junto com a UNE, carregam a responsabilidade de criar essa força necessária frente a todos os ataques! Pela revogação das reformas trabalhista e da previdência, contra a reforma administrativa de Lira, pela aborto legal, seguro e gratuito, unindo-se à luta dos estudantes que se levantam contra os confiscos nas universidades e institutos federais, lado a lado com as enfermeiras que lutam pelo piso, nos inspirando na classe operária francesa que realiza hoje uma paralização nacional. Para que confiemos nas nossas próprias forças e não na aliança com a direita!




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