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JORNADA DE LUTA PELA EDUCAÇÃO | Esquerda Diário estará presente na cobertura do 26M

Isabel Inês São Paulo

quinta-feira 26 de março de 2015 | 00:00

Nesse dia 26 de março está sendo chamada uma mobilização nacional por educação, composta por diversos grupos políticos e estudantes de universidade federais, estaduais, privadas e escolas em várias regiões do Brasil. O Esquerda Diário estará em diversos locais, como Unicamp, USP, Unesp, UNIFESP, UFMG, UFRJ, PUCCamp e outras, fazendo a cobertura completa da articulação dos estudantes na luta por educação.

Esse dia 26 está sendo construído como forma de mostrar uma terceira via política para a juventude e os trabalhadores, uma semana após os atos chamados tanto pelo governo do PT no dia 13, quanto o do dia 15 hegemonizado pela direita PSDBista. Em um contexto de suposta polarização nacional, com os atos do dia 13 e 15, é mostrada a fragilidade de um governo em marcada decadência política. Dilma, o PT e as centrais sindicais que respondem ao governo tentaram fazer passar um ato em defesa do governo como "um ato pela democracia e contra a corrupção" (como se fosse possível lutar contra a corrupção ao lado de Renan Calheiros, Maluf, Collor e demais aliados petistas), fazendo com que o slogan “Brasil: Pátria Educadora” virasse uma brincadeira de mau gosto. Ao mesmo tempo, a oposição de direita tenta se aproveitar desse descontentamento nacional, mas com muita dificuldade, já que quer aplicar mais agressivamente os mesmos cortes e “ajustes” do PT à custa da juventude pobre e dos trabalhadores.

A tentativa dos partidos da ordem é de conter essa insatisfação popular e crise de representatividade colocando uma falsa polarização nacional, uma vez que toda a burguesia ainda está unificada para passar os cortes. Assim, as ações da juventude no dia 26 terão o sentido de apontar para uma saída que não seja nem com PT e nem com PSDB, mas sim junto aos trabalhadores.

A demanda da educação deve ser a principal pauta, tanto pelos diversos ataques que o governo fez desde o começo do ano, que gerou ampla insatisfação, como o atraso e cortes no FIES, e o corte no financiamento para as universidade federais. Se antes já haviam sofrido um processo de expansão precário, com os cortes federais estão em estado de calamidade. No estado de São Paulo, a greve dos professores revela o completo descaso do PSDB com a educação. Nas universidade públicas o problema da falta de políticas de permanência como creche, moradia, bolsas auxílio, a privatização de hospitais-escola como o HU da USP, são o principal problema para os estudantes que muita vezes não conseguem terminar seus cursos por falta de condições financeiras.




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