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Cortes nas universidades | Fortalecer a luta na UFF contra Bolsonaro e pela revogação de todos os cortes e bloqueios

Contra os cortes nas universidades e institutos federais por Bolsonaro, a UFBA e a UFAL já mostraram o caminho. Os ataques foram parcialmente retirados e a nossa mobilização pode acabar integralmente com os cortes e bloqueios, que ainda afetam a maior parte do MEC. Todes ao ato do dia 11 e que a UNE construa uma paralisação nacional no dia 18!

Calvin de OliveiraEstudante de Geografia da UFF - Niterói

segunda-feira 10 de outubro de 2022 | Edição do dia

Bolsonaro e o MEC mentem que não realizaram cortes nas universidades, mas depois de mobilizações como da UFBA e UFAL voltam atrás em algo que “não aconteceu” e vão liberar R$ 665,2 mi para universidades, Capes e IFs, valor muito menor do que os R$2,4 bilhões bloqueados do Ministério da Educação. De acordo com a Folha, esses cortes bilionários à educação recaem diretamente nas ordens de pagamento do orçamento secreto.

Para a UFF a situação era de possível fechamento em setembro que não foi retornada pela Reitoria. Mas as empresas terceirizadas foram trocadas e os trabalhadores denunciam condições ainda mais precárias de trabalho, sem adicional de insalubridade e noturno. Para os professores e técnicos, mais cortes significam cada vez mais trabalho com falta de quadro de profissionais.

Os estudantes neste semestre enfrentam longas filas em um bandejão precário que não está presente em todos os campus. No último semestre enfrentaram 5 meses de atraso das bolsas. E ainda uma moradia em Niterói que necessita de reformas e uma ampliação de vagas e construção em todos os campus.

Definitivamente os mais afetados pelos cortes são setores mais precários, como os já mencionados terceirizados e os estudantes cotistas, negros, LGBTQIAP+. Já são 8 anos de cortes com redução de bolsas, assistência estudantil e inflação.

Para enfrentar mais um ataque do bolsonarismo, que vem junto com a tentativa de reforma administrativa de Lira. Precisamos que a UNE organize assembleias em cada curso, universidade e instituto federal para fortalecer a luta e levantar uma força do movimento estudantil paralisando as universidades no dia 18 junto com os trabalhadores contra os cortes e as reformas! Por isso é muito importante o ato do dia 11 na Cantareira às 17h!

Os estudantes junto com os trabalhadores podem mudar esse clima eleitoral, marcado pelos discursos de direita, racistas, lgbtfóbicos e reacionários, e colocar para eleições uma força potente que já desafiou a ditadura militar. Não podemos confiar na chapa Lula-Alckmin, que tem um inimigo declarado da educação na cabeça, para defender a educação, ainda mais com o próximo Congresso ainda mais reacionário que acaba de ser eleito. Os estudantes precisam ser linha de frente para lutar contra todos os os cortes, bloqueios, a Lei do Teto de Gastos, a Reforma do Ensino Médio, para construir uma luta que revogue também a Reforma Trabalhista e da Previdência que essa chapa já garantiu que não vai tocar e derrotar o Bolsonarismo na luta, a única via pela qual pode ser enfrentada a extrema direita.




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