Manifestantes na capital paulista saíram do MASP, na Avenida Paulista, e foram até uma unidade do supermercado Carrefour, no bairro dos Jardins.
sábado 21 de novembro de 2020 | Edição do dia
A já tradicional marcha da consciência negra, realizada no dia 20 de novembro, este ano se misturou com a fúria pelo assassinato de João Alberto, cometido na noite de ontem por dois seguranças, um deles Policial Militar, de um supermercado Carrefour de Porto Alegre.
Esta fúria se expressou na invasão da unidade do Carrefour da rua Pamplona, no bairro dos Jardins. Manifestantes entraram no mercado, quebraram vidros e chegaram a iniciar pequenos fogos. Uma expressão justa de revolta perante as cenas brutais do assassinato de mais um homem negro, desta vez filmadas.
"FOGO NOS RACISTAS!"
Após o assassinato de João Freitas no Carrefour de Porto Alegre, manifestantes ateiam fogo no Carrefour da Pamplona, em São Paulo.
João Freitas foi espancado e assassinado por dois seguranças na noite de ontem (19), véspera do Dia da Consciência Negra. pic.twitter.com/G6nZHDsqmO
— Jornalistas Livres (@J_LIVRES) November 20, 2020
É somente através da luta dos negros, lutando junto com a classe trabalhadora, que se poderá enfrentar o racismo até o fim no Brasil. Para isso, é preciso enfrentar Bolsonaro e Mourão, que hoje repetiu mais uma vez a nojenta declaração de que não existe racismo no Brasil, mas também toda a direita golpista representada pelo Congresso Nacional e STF.
BENS MATERIAIS NÃO SÃO VÍTIMAS, JOÃO FREITAS FOI ASSASSINADO!
Manifestantes revoltados pelo assassinato de mais um dos seus, quebraram a faixada e colocaram fogo no Carrefour da Pamplona, em SP, após João Freitas ser espancado até a morte na noite de ontem (19).#carrefourRacista pic.twitter.com/sbr72I043p
— Jornalistas Livres (@J_LIVRES) November 20, 2020