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Novo corte na Educação | Governo Bolsonaro confisca R$1,7 bilhão do MEC e R$244 milhões das universidades

Enquanto o país assistia a vitória da seleção brasileira contra a Suíça na Copa do Mundo, o governo de Bolsonaro fez um novo bloqueio de verbas discricionárias na pasta da Educação. Ao todo, foram retidos R$1,7 bilhão do MEC e R$244 milhões das universidades federais. É preciso que as entidades estudantis, sindicais e a UNE convoquem reuniões e assembleias em cada local de estudo trabalho para organizar os estudantes e trabalhadores da educação pela reversão dos cortes orçamentários e contra as manifestações reacionárias dos bolsonaristas.

terça-feira 29 de novembro de 2022 | Edição do dia

Falta um mês para acabar o ano e o governo, mas muitas universidades e locais de ensino se encontram em pleno funcionamento, inclusive pretendendo ir verão adentro com as atividades devido às mudanças de calendário com a pandemia. Ainda assim, enquanto o país assistia a vitória da seleção brasileira contra a Suíça na Copa do Mundo, o governo de Bolsonaro fez um novo bloqueio de verbas discricionárias na pasta da Educação. Ao todo, foram retidos R$1,7 bilhão do MEC e R$244 milhões das universidades. Bolsonaro tira tudo o que consegue da educação até o último instante.

Na semana passada, o governo informou que iria bloquear R$ 5,7 bilhões de gastos do Orçamento Geral da União de 2022 de todas as áreas. O novo ataque à Educação na segunda-feira foi parte disso. Paralelamente, o grupo de trabalho da Educação do gabinete de transição do futuro governo Lula-Alckmin convocou para hoje uma entrevista coletiva sobre o tema.

Já são 8 anos de cortes consecutivos na educação, que se aprofundaram com o golpe institucional de 2016 e o Teto de Gastos, e hoje se expressam na precarização da assistência estudantil, infraestrutura e demissão de terceirizados. Ataques que tiveram uma inflexão com o governo de extrema direita, que intensificaram os cortes para avançar com suas pautas conservadoras e tornar as universidades ainda mais elitistas e restritivas.

É preciso que as entidades estudantis, sindicais e a UNE convoquem reuniões e assembleias em cada local de estudo trabalho para organizar os estudantes e trabalhadores da educação pela reversão dos cortes orçamentários e contra as manifestações reacionárias dos bolsonaristas. A extrema-direita mostra que seguirá sendo uma força social reacionária presente no regime político, mesmo com a derrota eleitoral na presidência. Só com a unidade de estudantes e trabalhadores será possível enfrentar as reformas e o bolsonarismo!




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