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SAÚDE | Governo Bolsonaro quer acabar com programas de combate ao HIV e Hepatite C

Mais um ataque do governo Bolsonaro à saúde pública. Agora, busca acabar com os programas de combate ao HIV e à Hepatite C.

segunda-feira 7 de dezembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Marcado pelos inúmeros ataques à classe trabalhadora e aos serviços públicos, o governo Bolsonaro acumula mais um ataque ao Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, está desmontando o programa de combate ao HIV, que é exemplo em todo mundo, e à Hepatite C, por meio do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Em outubro, o governo Bolsonaro tentou privatizar o SUS, mas recuou após o enorme rechaço da população nas redes sociais. Porém, afirmou que o decreto pode ser reeditado, assim como noticiamos no Esquerda Diário.

Leia Mais: Bolsonaro recua na privatização do SUS, porém afirma que o decreto pode ser reeditado

Mais uma vez, o ataque do governo se volta diretamente ao Sistema Único de Saúde. Em nota publicada no dia 2 de dezembro, o Ministério da Saúde informou a suspensão da coleta das amostras para os exames de genotipagem de HIV e da Hepatite C.

Veja abaixo o documento na íntegra:

Foto: Reprodução/ Twitter

Em denúncia à esse absurdo, o médico infectologista, Bruno Ishigami, explica:

“Os exames de genotipagem são essenciais para definir o tratamento da Hepatite C e para definir o esquema de tratamento do HIV em caso de falha do tratamento preconizado. O ministério demorou a lançar o edital e isso prejudicou todo o processo”. E conclui: “Cometer um erro desse mostra a falta de comprometimento do governo com o programa. É um “erro” primário de gestão”.

Não é de hoje os ataques à Saúde Pública: o plano de privatização e o desmonte do SUS já vêm sendo aplicado há anos e pode ser observado pela administração de determinadas unidades de saúde nas mãos da Organizações Sociais (OSS). A precarização do trabalho aumentou, tornando o regime de trabalho dos profissionais da saúde rotativo.

Isso é uma amostra de como são tratados os trabalhadores, que não podem sequer contar com o básico da saúde, ainda mais diante da maior crise sanitária dos últimos tempos, com quase 180 mil mortes no Brasil, também causado pelo sucateamento do SUS promovido há anos pelo governo.

Leia Mais: A luta contra a privatização do SUS e o sistema de saúde que precisamos




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