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Parasita | Lehmann, bilionário que ajudou a privatizar a Eletrobrás, está envolvido no sumiço dos 20 bilhões das Lojas Americanas

Nos últimos dias veio à tona mais um escândalo no mercado financeiro, um rombo de R$ 20 bilhões descoberto nas contas das Lojas Americanas. Lucrando por trás dessa mega corporação está o grupo 3G, de Jorge Paulo Lemann, um dos bilionários mais ricos do país que recentemente ajudou a privatizar a Eletrobrás, após os serviços que prestou ao golpe institucional de 2016. 

segunda-feira 16 de janeiro de 2023 | Edição do dia

Não são novidade os casos de fraude e corrupção desenfreada nas mais altas esferas do mercado financeiro. São um pilar dos negócios burgueses. O que chama atenção é que o parasita por trás deste rombo é um dos que entregou a Eletrobrás ao capital financeiro com a justificativa neoliberal de sempre: corrupção, déficit, etc, como se nas mãos do capital privado a empresa pudesse ser melhor gerida. O mesmo que agora está metido até o pescoço no "sumiço" de R$ 20 bilhões nas Lojas Americanas. Em nome de sua ganância e seus privilégios, esse nojento bilionário, que vive exclusivamente da exploração do trabalho dos outros, aposta com o emprego de mais de 40 mil trabalhadores. 

Em uma disputa entre burgueses, o BTG Pactual, articulador das reformas anti-trabalhadores e da autonomia do Banco Central, acusa Lemann e seus sócios na batalha judicial sobre a varejista da "maior fraude corporativa de que se tem notícia na história". Diz o BTG que o "os três homens mais ricos do Brasil (com patrimônio avaliado em R$180 bilhões), ungidos como uma espécie de semideuses do capitalismo mundial ’do bem’, são pegos com a mão na caixa daquela que, desde 1982, é uma das principais companhias do trio". O trio ao que se refere é à 3G Capital - Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, cujo "império" construído por eles tem bases acusadas de fraude, corrupção capitalista e um rompo de R$20 bilhões que não convence ninguém que não foi percebida por eles.

Vale relembrar alguns dos mais reacionários projetos de Lemann. A começar pelo movimento golpista "Vem Pra Rua" que ajudou a golpear Dilma. Desde o governo Temer, esse bilionário parasita passou a ter cada vez tendo mais influência dentro dos Governos, chegando a ter poder de indicação de gestores da Eletrobrás, e colocando o plano de desmonte desta em prática para depois arrancá-la dos brasileiros com o Leilão a preço de banana entregue por Bolsonaro. Nas Americanas, a reforma trabalhista serve a regimes de trabalho precário e mais exploração dos trabalhadores.

Leia mais sobre isso aqui: Bolsonaro privatiza a Eletrobrás sem resistência alguma da CUT ou centrais sindicais.

A Fundação Lemann já elegeu ao menos 5 parlamentares que em diferentes partidos (PDT, PSB e NOVO) mas que compartilham uma ideologia neoliberal disfarçada de nova, sendo que quem mais se destacou foi Tábata Amaral, que conseguiu conquistar muitos votos de setores de esquerda, falando em nome da educação e cujo maior feito até agora foi justamente votar a favor da Reforma da Previdência, seguindo fielmente as ideias do seu mentor/patrocinador que busca cada vez mais massacrar os trabalhadores em nome de seus lucros. O mais recente projeto da Fundação Lemann segue contemplado dentro do governo Lula-Alckmin, esse que já mostra desde a nomeação de representantes da Fundação Lemann no Governo de Transição ano passado, que não tem nenhum interesse em revogar a perversa reforma do ensino médio.

A unidade que pode de fato derrotar todos os ataques a nossa classe é a dos trabalhadores, junto a todos os setores mais oprimidos da sociedade, de forma independente do novo governo eleito e das instituições do regime. E isso começa com as principais centrais sindicais rompendo com a passividade construída em prol da frente ampla e convocando assembleias em cada local de trabalho, unificando a luta da classe trabalhadora pela revogação integral das reformas e privatizações, como da Eletrobrás, que atacaram a nossa classe nos governos Temer e Bolsonarista e que seguirão massacrando a classe trabalhadora e os mais pobres enquanto não forem revogadas. É preciso impor a reversão da privatização da Eletrobrás e que ela seja gerida pelos trabalhadores, para escândalos como os vistos na Americanas não ocorram.

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