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UNIDADE! | Luta por piso da enfermagem e greve da Fhemig se unem e tomam o centro de BH com ato unificado

Em greve desde ontem contra novos ataques do governo Zema, os trabalhadores da rede estadual de saúde de MG fizeram uma manifestação coincidindo com o ato do dia nacional de luta pelo piso salarial da enfermagem barrado pelo STF.

terça-feira 14 de fevereiro de 2023 | Edição do dia

Às 9 horas da manhã de hoje começavam duas concentrações em Belo Horizonte: a dos trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) em greve, no Hospital João XXIII, e a dos trabalhadores da enfermagem em luta pelo piso salarial, na Praça da Estação. Ambas tomaram as ruas e se encontraram no centro de Belo Horizonte, com uma parada em frente ao Ministério da Saúde, onde alguns trabalhadores foram às janelas manifestar apoio aos seus colegas com confetes brancos. A manifestação terminou na Praça Sete, após muitos gritos de "enfermagem tá na rua, Barroso a culpa é sua" e "saúde tá na rua, Zema a culpa é sua".

Desde segunda-feira (13), os trabalhadores e trabalhadoras da FHEMIG estão em greve por tempo indeterminado contra o roubo do seu tempo por parte do governador Romeu Zema. O "bolsonarista de sapatênis" mal assumiu seu segundo mandato e já instituiu que os profissionais que não pararam durante a pandemia, correndo riscos para salvar vidas, agora devem fazer mais plantões. Além disso, determinou que as mães e pais de filhos com deficiência ou necessidades especiais percam o direito de trabalhar 20h semanais para ter mais tempo para se dedicar aos cuidados dos filhos. Veja a denúncia dessa trabalhadora da saúde:

Esses trabalhadores e trabalhadoras, que vieram se enfrentando com inúmeros ataques do governo Zema, são em grande maioria da enfermagem e também sofrem com o ataque ao direito ao piso salarial conquistado com muita luta. Na manifestação estiveram trabalhadores organizados na ASTHEMG, Sindisaúde, Sindibel, Sindees dentre outros, mostrando a massividade da reivindicação que hoje é negada pelo STF, que se postula como o principal "poder democrático" do país hoje mas mostra sua cara em ataques como esse ou o aval que deu a Romeu Zema para que não pagasse o piso salarial da educação.

Se soma a essas lutas a greve dos metroviários contra a privatização do metrô, iniciada por Zema e Bolsonaro mas que teve o aval do governo Lula-Alckmin para o leilão. A greve se iniciou hoje e está mantida por tempo indeterminado.

Diante dessas lutas e greves próximas ao carnaval, a mídia tradicional faz uma campanha ferrenha contra os trabalhadores, como o jornal O Tempo que ataca a greve dos metroviários ou a rádio Itatiaia que tem uma figura bolsonarista como Eduardo Costa, que foi fortemente rechaçado pelos trabalhadores da FHEMIG hoje, vociferando contra as reivindicações de trabalhadores que lutam para ter melhores condições de atender à população.

Por isso o Esquerda Diário está à disposição dessas lutas e greves, buscando contribuir na unidade dos trabalhadores e da população, contra os ataques dos governos, sem confiança em saídas institucionais e sim na força da nossa luta!




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