Na quarta-feira, o Tribunal Regional do Trabalho, concedeu uma liminar que atacava o direito de greve impondo um funcionamento mínimo dos trens durante a greve. Frente a à brutal privatização do Metrô os trabalhadores mostram sua disposição à luta, mesmo com uma multa de R$100 mil por dia de greve segue em greve com fortes paralisações em 16 estações da capital de MG.
sexta-feira 16 de dezembro de 2022 | Edição do dia
Em nota, o Sindicato da categoria informa que acontecerá uma assembleia nesta sexta-feira (16), na Estação Central, onde tentará pautar o encerramento da greve ou acatar as decisões de escala mínima. Vale lembrar que essa é a terceira paralisação dos metroviários neste ano contra a privatização do transporte, que tem leilão marcado para 22 de dezembro, na B3, em São Paulo. A brutal privatização impactará com a demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam em Minas, além de um aumento na tarifa, segundo informações do Sindimetrô BH.
Confira o tweet de Flávia Valle, professora e dirigente do MRT:
TODO APOIO À GREVE DOS METROVIÁRIOS DE BH! Governo Romeu Zema e de Bolsonaro mantém o leilão no dia 22/12 pela privatização do metrô, a preço de banana. Quem paga? Os trabalhadores e a população com o aumento exorbitante das tarifas nos últimos anos e a histórica falta de linhas pic.twitter.com/zcfAcSiG0c
— Flavia Valle (@FlaviaValle_ED) December 14, 2022
Essa greve é um forte exemplo de luta para a classe trabalhadora de conjunto, esse é o caminho que temos que seguir! Mesmo sob os avanços autoritários do judiciário, que tenta desmobilizar a greve, colocando a população e os trabalhadores pagarem pelo custo da privatização. Por isso a gente precisa que os sindicatos, as grande centrais sindicais e estudantis, como CUT, CTB e UNE, dirigidas pelo PT e PCdoB, organizam a luta desde as bases, com assembleias em cada local de trabalho e estudo, colocando uma forte campanha de solidariedade entre as demais categorias, como os terceirizados da UFMG que também estão em greve e os estudantes, só assim podemos arrancar nossos direitos!