Como parte da paralisação nacional da categoria, as e os enfermeiros realizaram um ato em Recife pelo imediato pagamento do piso salarial.
quarta-feira 21 de setembro de 2022 | Edição do dia
A mobilização acontece pela decisão arbitrária do STF em suspender um direito arrancado na luta pela categoria. Com a desculpa de diminuir o salário para não causar demissões, a justiça está sendo conivente com a sede de lucros dos capitalistas, e isso em um momento de taxa de desemprego, inflação e emprego informal altíssimas. Por outro lado, Bolsonaro faz demagogia com a causa dos enfermeiros, mesmo tendo seu filho votado contra o piso; foi a extrema-direita uma das maiores responsáveis pela catástrofe sanitária da pandemia com centenas de milhares de mortos, bem como as jornadas extenuantes sem EPIs, o adoecimento mental e a morte dos profissionais da saúde que estiveram na linha de frente.
Hoje, em Recife, dia de paralisação nacional da enfermagem, milhares de trabalhadoras saíram às ruas para lutar pelo seu direito elementar a um salário digno. pic.twitter.com/q0Klmz8MM2
— Esquerda Diário (@EsquerdaDiario) September 21, 2022
Hoje, em Recife, dia de paralisação nacional da enfermagem, milhares de trabalhadoras saíram às ruas para lutar pelo seu direito elementar a um salário digno. pic.twitter.com/1ipYiUl3v8
— Esquerda Diário (@EsquerdaDiario) September 21, 2022
É fundamental que as centrais sindicais rompam sua paralisia eleitoreira, dedicada a preservar os acordos de Lula e do PT com Alckmin, Meirelles, a direita e o capital financeiro, unificando as lutas que estão em curso em Pernambuco, como dos metroviários, rodoviários, recenseadores e enfermeiros. Essa é a unidade que precisamos para conquistar nossos direitos, derrotar as reformas ultraneoliberais e o bolsonarismo.
Nós do MRT, que impulsiona o Esquerda Diário, estivemos presente na mobilização, colocando nossa mídia à disposição da luta da categoria. Nos somamos à exigência do pagamento do piso salarial já! É fundamental a luta também pela proibição imediata de quaisquer demissões e a revogação imediata de todas as reformas e privatizações, a começar pela reforma trabalhista, bem como a expropriação dos empresários da saúde com a estatização de todo o sistema de saúde sob controle dos trabalhadores, um SUS 100% estatal!
Saiba mais: Pagamento do piso já! Lutar contra os ataques do STF e a demagogia de Bolsonaro