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Absurdo golpista | Militar bolsonarista do GSI diz que Lula não sobe a rampa e defende atirar em petista

O vídeo e os áudios do militar da ativa mostram o primeiro-sargento da Marinha, Ronaldo Ribeiro Travassos, defendendo atirar em "quem faz o L" e impedir a posse de Lula. Os áudios foram gravados dos acampamentos bolsonaristas, em Brasília.

quarta-feira 30 de novembro de 2022 | Edição do dia

O militar bolsonarista faz parte do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), chefiado pelo aliado de Bolsonaro, o general Augusto Heleno.

Esse mesm GSI tem a atribuição de fazer a segurança de Lula no governo de transição. Entretanto, existe uma crise entre o órgão e parte da Polícia Federal que faz a segurança de Lula.

Em momentos de profundo delírio, chega a afirmar que Lula irá recolher as armas dos militares. Lula afirmou inúmeras vezes que estará ao lado dos militares e de todos os inimigos dos trabalhadores, como Alckmin e os demais burgueses do governo de transição. Desde as eleições, queLula não diz como fará para lidar com os mais de 8 mil militares em cargos no governo federal, sua política se limita em buscar um nome de consenso para o Ministério da Defesa, que agrade o Alto Comando que esteve alinhado ao bolsonarismo.

Repleto de absurdos homofóbicos e reacionários de todo tipo, Ronaldo segue suas declarações asquerosas. Veja abaixo os trechos de suas falas:

"Eu tenho certeza que o ladrão não sobre a rampa. Agora, você que tá bonitinho em casa, quando seu filho virar boiola ou uma sapatão esquerdista, não reclame".

Veja o vídeo aqui:

"Não tô falando isso de brincadeirinha, não, é sério. Quem faz o L é terrorista. Tem que morrer mesmo, ou mudar ou morrer, porque não tem jeito um pessoa dessa".

Ouça o áudio aqui:

É necessário o mais profundo rechaço a essa tipo de declaração. Os militares se alçaram como uma força política sem voto no regime, opinando e tutelando muitos passos do degradado regime político brasileiro. Essa casta repudiável, que foi fortalecida nos governo do PT, precisa ser colocada no seu lugar. Um programa operário exige a abolição de todos os privilégios materiais dos militares de alta patente (pensões vitalícias, altos salários, etc.): fim dos tribunais militares superiores e julgamento por júri popular, ligado à abolição da Lei da Anistia, abertura dos arquivos da ditadura e o julgamento e punição contra todos os responsáveis civis e militares pelos crimes de Estado durante o regime militar.




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