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UERJ | No retorno presencial da UERJ, Bandejão segue fechado no período noturno

A UERJ teve retorno das aulas iniciado neste dia 16, mas diferentemente do previsto, não veio com toda estrutura necessária para o retorno. O Restaurante Universitário, de extrema importância para os alunos trabalhadores que chegam na Universidade após o trabalho, segue fechado no período noturno.

quinta-feira 17 de fevereiro de 2022 | Edição do dia

Foto: Fachada do RU/Reprodução

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, retornou ao funcionamento presencial na manhã deste dia 16/02, em todos os seus campus. No principal campus da Universidade, no bairro do Maracanã, capital fluminense, é onde está localizado o Restaurante Universitário, que retornou ao seu funcionamento de forma parcial, aberto somente no turno da tarde, das 11 às 14 horas.

Os alunos da noite, muito dos quais trabalhadores que necessitam desta refeição não terão a mesma opção que os alunos dos dois primeiros turnos. Outra demanda dos estudantes da UERJ, principalmente dos calouros é o fornecimento dos cartões de ingresso ao Bandejão, que são terceirizados a um banco, mas que encontra-se atualmente paralisados, sem previsão de fornecimento aos novos alunos ou quem deseja fazer uma segunda via.

Ana Carolina de Jesus, que é estudante de Pedagogia e militante da Faísca Revolucionária e Luisa Matos, membra do Comissão Gestora do Centro Acadêmico de Serviço Social e também militante da Faísca, estiveram presentes para denunciar essa situação que se combina com os limites dos auxílios na UERJ. Exigimos Bandejão noturno já, auxílio alimentação que garanta duas refeições por dia e o fim da concessão do Bandejão para empresários que exploram o trabalho terceirizado na universidade.

A batalha da Faísca na UERJ é que nenhum estudante fique para trás e que a comunidade acadêmica decida como será o retorno. Para isso medidas urgentes precisam ser tomadas: Edital de vulnerabilidade já, creche para as mães, liberação do bilhete único universitário intermunicipal e a efetivação das trabalhadoras terceirizadas sem necessidade de concurso.

Só podemos garantir essas demandas com a força da nossa luta, batalhando pelo Fora Bolsonaro e Mourão, aliados aos trabalhadores, impondo a taxação das grandes fortunas e a reversão dos lucros da Petrobras para a educação. Não confiamos que em uma situação de crise capitalista fiquemos à reboque de acordos com setores que sempre atacaram a educação como Geraldo Alckmin e que um futuro governo possa resolver todas as questões mais sentidas da juventude e dos trabalhadores sem nem mesmo se propor a isso.




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