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Metrô de SP | Nova diretoria do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de SP toma posse

A celebração de posse e comemoração de 41 anos da entidade aconteceu no sábado (05/11) e contou com a presença de representantes de diferentes entidades sindicais, partidárias, de movimentos sociais e parlamentares. A Chapa de unidade da esquerda “Metroviários e Metroviárias de Luta”, que estará à frente da entidade até 2025, venceu a eleição com um programa marcado pela necessidade de enfrentar os ataques da direita de forma independente de governos e da empresa, superando também a burocracia sindical da CUT e CTB.

sábado 12 de novembro de 2022 | Edição do dia

Estiveram presentes representantes da Frente Povo Sem Medo, Fenametro, CSP-Conlutas, CTB, Federação dos Trabalhadores em Correios, Luta Educadora, Comissão da Verdade, Sindicato dos Metroviários de Brasília, Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do ABC, MRT, CST, Apeoesp, Unidos Pra Lutar, Sindicatos dos Químicos de Osasco e Região, PSTU, MTST e PSOL. A Pastoral Operária e a Intersindical enviaram mensagens de apoio à diretoria eleita.

Além dos parlamentares Carlos Zarattini (deputado federal – PT), Sirlene (deputada estadual eleita pela Bancada Feminista – PSOL), Toninho Vespoli (vereador pelo PSOL), Silvia Ferraro (vereadora pelo PSOL) e Guilherme Cortez (deputado estadual eleito pelo PSOL).

Nós do MRT e do Movimento Nossa Classe, que também compomos a nova diretoria, também estivemos presentes e levando uma saudação. Além de Marcello Pablito, diretor de base do SINTUSP e dirigente do MRT, companheiras e companheiros da Juventude Faísca Revolucionária e do Esquerda Diário.

A diretoria eleita a partir da Chapa “Metroviários e Metroviárias de Luta” estará à frente do sindicato até 2025 e venceu as eleições contra a burocracia sindical, com um importante programa que levanta a necessidade de enfrentar os ataques da direita e da extrema direita bolsonarista de forma independente de qualquer governo que fosse eleito e também da empresa. Sem conciliação de classe, levantando a necessidade de organizar a nossa luta pela base e em unidade com outras categorias para batalhar pelos nossos direitos mas também pela revogação integral de todas as reformas anti-operárias como a da Previdência e a Trabalhista, chamando as grandes centrais sindicais, como CUT e CTB a construir a mobilização unificada da nossa classe.

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Para nós do Movimento Nossa Classe, que somos parte dessa nova diretoria, foi uma grande conquista a unidade da esquerda em torno desse programa, que também defende a aliança com a população e com os setores mais precários da nossa classe, como os terceirizados. Além da mais ampla democracia de base, pelas assembleias democráticas e a defesa de nossa sede histórica do sindicato que segue ameaçada após o Metrô leiloar o espaço. Um importante ponto de apoio para a tarefa de enfrentar o governo eleito do bolsonarista Tarcísio de Freitas, sua política privatizando e ataques contra o transporte, os serviços públicos e todos os trabalhadores de SP, bem como o legado dos governos tucanos de Alckmin e Doria.

Veja a saudação de Larissa pelo MRT, do Movimento Nossa e Classe e também parte da nova diretoria eleita:

Veja também as falas de encerramento de Camila Lisboa e Narciso Soares, que assumem a presidência e a vice-presidência da entidade, respectivamente:

Marcello Pablito comentou para o Esquerda Diário que “É com grande alegria que vim participar da posse dessa nova diretoria do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de SP, uma categoria tão estratégica para a cidade de São Paulo, de muita tradição de luta e que em diversos momentos mostrou sua força, protagonizando fortes greves que pararam toda a cidade. Nós no Sintusp também batalhamos por pontos em comum que estão expressos no programa de uma chapa unificada que batalha por um sindicalismo classista e defende em seu programa a aliança com os setores mais precários da nossa classe e a defesa dos trabalhadores terceirizados e a sua efetivação sem necessidade de concurso público, batalhas que nos orgulhamos de que o Nossa Classe seja parte e esteja na linha de frente. Além da necessidade da nossa independência de classe diante de governos e patrões para enfrentar os ataques. Esse mês também teremos na USP eleições para a diretoria de nosso sindicato e lá também tivemos uma importante conquista de conformarmos uma chapa de unidade da esquerda, o que será fundamental para unificar a vanguarda da categoria e enfrentar os ataques do futuro governo bolsonarista do Tarcísio, além de todo o desmonte que a universidade veio passando ao longo dos últimos anos como política tucana na cidade de SP. Acredito que poderemos atuar em unidade, trabalhadores da USP e metroviários, junto a outras categorias, a juventude, aos movimentos sociais e a população para enfrentar os ataques da extrema direita e as reformas.”

Nós do MRT e do Movimento Nossa Classe acreditamos que com esse programa com o qual fomos eleitos, nosso sindicato e toda a categoria estará mais fortalecida para atuarmos em unidade pelos nossos direitos, contra a extrema direita e nas próximas batalhas que virão!




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