Venham para um dia de feminismo e comunismo no Seburubu! Com oficina de feminismo socialista, debatendo ideias para transformar a vida e um Sarau Profano para cantar, clamar, gritar, dançar e performar arte por revolução!
quinta-feira 16 de fevereiro de 2023 | 18:19
Sabemos muito bem quem faz este mundo girar: as trabalhadoras e trabalhadores, somos nós que fazemos ônibus rodarem, escolas abrirem e fecharem, formamos nas escolas, técnicos e universidades, garantimos o funcionamento dos hospitais, dos shoppings, dos centros das cidades, das fábricas. Nós mulheres e diversidades somos maioria da classe trabalhadora e carregamos em nossas costas duplas e triplas jornadas, e também carregamos a chama da revolução. Todas as revoluções começaram com as mulheres dizendo BASTA!
Em meio à crise econômica, intensificada pelo legado reacionário do pós golpe com Temer, Bolsonaro e a extrema direita, fica comprovado que o capitalismo não consegue apresentar uma solução para as mulheres e LGBTQIAP+. Aprisionadas em trabalhos precários, como a terceirização e o telemarketing, e obrigadas a trabalhar praticamente até parir, as mulheres e pessoas trans foram es mais afetados pelas reformas. É impossível confiar nas instituições como o STF e o judiciário, que passaram as reformas e proíbem milhares de abortar, como no caso recente da menina de 12 anos no Piauí, proibida de abortar grávida do seu segundo estupro.
As mulheres e LGBTQIAP+ francesas, linha de frente da atual maior onda de greves dos últimos anos contra as reformas de Mácron, as iranianas, desde setembro nas ruas contra um feminicídio pelas mãos da polícia moral, e as indígenas peruanas, também linha de frente dos protestos contra o governo golpista de Dina Boluarte, são o exemplo que devemos seguir para batalhar pelos nossos direitos no nosso ringue, o da luta de classes.
Nesse encontro queremos debater a luta das mulheres, LGBTQIAP+ e da classe trabalhadora, de forma independente dos governos - como o Lula-Alckmin e o PT, que se alia com setores reacionários e antes, em 13 anos de governo, não legalizou o aborto e a partir de uma perspectiva marxista, a única que pode apontar uma saída real de emancipação pela construção de uma sociedade livre da opressão e da exploração, uma sociedade comunista.
