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Arrocho | Para DIEESE, o salário mínimo capaz de alimentar uma família em dez de 2022 é de R$6.647,63

O novo salário mínimo anunciado pelo Governo Lula-Alckmin é de R $1.302, abaixo do prometido em campanha. As centrais sindicais demandam R$ 1343. Os valores estão quase R$ 5 mil distantes do mínimo apontado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

quarta-feira 18 de janeiro de 2023 | Edição do dia

Segundo o Departamento, esse valor representa um aumento real de apenas 1,41% da renda do trabalhador. Quando o custo de uma cesta básica em janeiro de 2023 fica em média R$ 802,36, o salário mínimo de R$ 1.302,00 terá poder de compra equivalente a 1,62 cesta básica em janeiro. O ideal para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas em dezembro de 2022 seria de R$6.647,63.

"Neste momento, o salário mínimo vale R $1.302. O despacho é: estamos instituindo um grupo de trabalho que discutirá a política de valorização do salário mínimo. (...) Hoje é R$ 1.302 e pode ser que haja alteração a partir desse trabalho que vamos construir", falou o ministro do Trabalho do Governo Lula-Alckmin, em reunião com as centrais sindicais.

Hoje os representantes das centrais sindicais (CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CSP-Conlutas) participaram de uma reunião no Palácio do Planalto onde pediram que o salário mínimo fosse elevado para R$ 1.343.

Como declarou Marcello Pablito hoje:

É necessário que as Centrais Sindicais rompam sua paralisia e deem um pontapé para uma resposta independente pela revogação das reformas, ataques e privatizações. É preciso levantar a bandeira da auto-organização em cada local de trabalho para exigir que as centrais sindicais, com suas direções adaptadas aos interesses burgueses do regime, rompam com a trégua que sustentam e organizam desde as bases um plano de luta que organize uma paralisação nacional para que nossa classe entre em cena com cara com seu programa e métodos. Somente a classe trabalhadora auto-organizada pode unir a luta por nenhuma anistia ao alto mando civil e militar a uma resposta operária à crise, que parta da revogação integral de todas as reformas e privatizações".

Leia a declaração completa aqui!

É preciso lutar para revogar integralmente as reformas e pelo salário mínimo de acordo com o Dieese, com reajuste automático de acordo com a inflação, como parte de uma resposta operária à crise.




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