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Repressão | Polícia de Kalil reprime municipais e espanca professor

O professor Wanderson Rocha foi agredido covardemente pela polícia durante a repressão, e chegou a ter suspeita de traumatismo craniano.

sexta-feira 25 de março de 2022 | Edição do dia

Nesta manhã os professores municipais de Belo Horizonte realizaram um ato em frente à prefeitura como parte de suas ações de greve, exigindo Piso Nacional, e enfrentando a intransigência de Alexandre Kalil.

Durante a manifestação a guarda civil queria retirar os professores de frente da prefeitura e junto com a tropa de choque atacaram violentamente a manifestação com bomba de gás, spray de pimenta e cassetetes. Durante a repressão, o companheiro Wanderson Rocha, da direção do PSTU e da CSP-Conlutas foi agredido covardemente e está no hospital João XXIII, com suspeita de traumatismo craniano a partir de sangramento no ouvido. A professora Maria Laura com mais de 60 anos também foi agredida.

Hoje às 14h os trabalhadores da educação municipal tem sua assembleia na frente da prefeitura de Belo Horizonte.

Essa ação da polícia é responsabilidade direta de Alexandre Kalil que mostra sua intransigência não só nas negociações, mas também reprimindo os trabalhadores da educação. E isso aí é uma novidade, em 2018 quando Kalil reprimiu violentamente as trabalhadoras da educação infantil que estavam em greve por equiparação salarial e em defesa da educação pública. A repressão aos trabalhadores da educação também é uma prática de Romeu Zema, que recentemente colocou a polícia militar para reprimir os companheiros de Uberlândia e em São João Del Rei.

Exatamente por isso temos que ter claro que a polícia está sempre do lado dos governos e empresários, e não podemos ter qualquer ilusão de que as reivindicações deles se somam às dos trabalhadores em luta.

Nós do esquerda diário estivemos na manifestação dos trabalhadores municipais de Belo Horizonte prestando toda a solidariedade aos companheiros feridos e nos colocamos à disposição para denunciar essa medida escandalosa de Kalil.

Veja fala da professora estadual Flavia Valle na assembleia dos professores municipais:

É urgente cercar de solidariedade a greve dos trabalhadores da educação municipal de Belo Horizonte. Precisamos fortalecer os comandos e unificar as greves em curso para que pelo caminho da mobilização nossa classe possa colocar de joelhos Kalil, Zema e todos os políticos que atacam e reprimem os trabalhadores.

Atualização às 17:00, 25/03

Após suspeita de traumatismo craniano, Wanderson passou por uma tomografia que descartou este diagnóstico.

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