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Movimento Estudantil | Por uma Paralisação dia 18: As batalhas da Faísca Revolucionária na luta contra Bolsonaro e os cortes na universidades

A Faísca Revolucionária está na linha de frente de batalhar pela revogação os cortes e ataques nas universidades. Lutamos para enfrentar o bolsonarismo com a força da mobilização, fortalecer a auto organização dos estudantes e que a UNE convoque uma paralisação nacional no dia 18 de outubro. Confira as nossas intervenções pelo país.

Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria

Pão e Rosas@Pao_e_Rosas

sábado 15 de outubro de 2022 | Edição do dia

Como colocou Virginia na UFABC é uma necessidade histórica enfrentar a extrema direita pela luta:

"Um momento bastante histórico que a gente tá vivendo. Que precisamos nos enfrentar de todas as formas com essa extrema direita que é nojenta que por 4 anos perseguiu a gente que é LGBT, inclusive crianças vítimas de violência sexual e que não vamos aceitar". (...) "Precisamos de organização pela base pra chegar em cada curso. Por isso que cada curso construa assembleias de base para chegar até os estudantes e vamos enfrentar nossa própria força o Bolsonaro como a Bahia que deu o recado que fez começarem a retroceder em relação aos cortes".

Luiza Eineck da UnB também reforçou a necessidade de enfrentar a extrema direita que se fortaleceu nessas eleições:

"Foram 2,4 bi de bloqueios, quantos mais vieram antes? o movimento estudantil nunca baixou a cabeça e não será nos aliando com os patrões e os tubarões da educação que faremos frente ao bolsonarismo, precisamos de uma mobilização independente"

Gio Pozzi da UFRGS remarcou que não podemos recuar e:

"Não esquecemos que são 8 anos consecutivos de cortes na educação que se expressam em precarização da assistencia estudantil e também do trabalho dos terceirizados e esses são sempre os primeiros a serem atingidos e a reitoria interventora do Bulhões serve para que isso aconteça" (...) "as universidades desse país deveriam fazer uma forte paralisação nacional".

Miguel Gryner colocou que a UNE deveria convocar essas mobilizações:

"Parece que a UNE confia mais no Alckmin do que nas nossas forças" (...)
"A UNE deveria convocar uma forte paralisação nacional como mostrou o exemplo na Bahia e em Alagoas".

Biro na UFPE levantou de necessidade da unidade com os trabalhadores a partir da luta contra os cortes:

"Levantarmos a bandeira contra a reforma da previdência e a reforma trabalhista por que sem chegar nos trabalhadores a gente não consegue combater a extrema direita".

Ao mesmo tempo, não podemos abrir mão de nossos direitos mais elementares em favor de uma aliança com a direita que é incapaz de combater a extrema direita. Como colocou Marie da UFRN e do Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACS):

"Tem uma pauta que é fundamental que é a do direito ao Aborto Legal Seguro e Gratuito e o primeiro turno a gente viu o que foi o fortalecimento da Damares Alves, aquela desgraçada que entregou o endereço de uma menina de 11 anos pros setores da direita em PE e infernizou a vida da garota que estava indo ter o direito dela, por que no nosso país esse direito não é garantido, assim como na America Latina. Esse direito foi conquistado nas ruas na Argentina, no que ficou conhecido como "revolução das filhas" na Argentina".

Marina, das Letras UFRN declarou seu apoio à luta das mulheres iranianas por justiça para Mahsa Amini e contra a polícia moral e o estado teocrático! Nossa luta não tem fronteiras:

Em assembleia na UFMG, Elisa Campos coordenadora do Centro Acadêmico de Filosofia (CAFCA) expressou a necessidade de batalhar por uma mobilização pela revogação dos cortes sem confiar na direita que aprovou a PEC do teto dos gastos que precariza a educação:

"Com nossa mobilização nas ruas, nas lutas, contra nossas bandeiras à frente. Por que não vamos aceitar uma educação cada vez mais sucateada que vão se acumulando com os anos anteriores a partir da Pec do Teto dos Gastos que serve para um projeto que nós na juventude amarguemos nos trabalhos precários com reformas que querem nos fazer trabalhar até morrer. Demandas essas que temos que saber que a Chapa Lula-Alckmin não será resposta para elas".

Juliana Begiato, na Unicamp, definiu:

“O bolsonarismo vai seguir no Brasil como força social, com a eleição de figuras asquerosas como Damares, Mourão, Ricardo Salles, e a gente precisa responder o bolsonarismo reacionário na luta e com mobilização sem aliança com a direita; por outro lado ficou claro que a conciliação de classes do PT com os patrões e os empresários não serve pra derrotar o bolsonarismo. Precisamos derrotar a direita com nossas forças, exigindo das centrais sindicais e da UNE assembleias de base em que possamos autoorganizar os estudantes com os trabalhadores, por assembleias de base que deliberem um plano de luta contra todos os ataques”.

Na USP Mariana Duarte pontuou a tarefa de organizar a luta e que estamos lado a lado dos setores que lutam contra o Bolsonaro:

"primeira tarefa desse momento é organizar a luta contra a extrema direita, e isso só pode acontecer pela via da nossa organização de base, por assembleias, paralisações, e por nossos métodos de luta; ao mesmo tempo, nós do MRT, que estivemos na linha de frente contra o golpe institucional, contra a prisão arbitrária do Lula, estamos lado a lado daqueles que querem enfrentar Bolsonaro, quer votando em Lula, quer votando nulo, quer se abstendo, mas não prestamos apoio político à chapa Lula-Alckmin, porque essa não é a resposta que vai derrotar o bolsonarismo”.

Por fim, Elisa Campos também colocou a necessidade de dar uma saída profundamente radical a esse sistema de miséria:

"Transformemos nossa angústia em revolta, nos inspiremos nas mulheres iranianas que arrancam seus véus contra a violência policial e o machismo, contra o estado teocrático. E façamos nós aqui de arrancar o véu contra essa extrema direita que tenta esconder a sua origem nesse regime podre e nos demos a tarefa de destruir os pilares desse sistema que sustentam os Bolsonaros, os Zemas, os Nikolas, as Damares, os Paulo Guedes e nos dar a tarefa de sob as ruinas deles construir um mundo novo, radicalmente novo, onde teremos direito ao pão mas também as rosas!"




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