O Esquerda Diário foi procurado por professores da Escola Estadual Professor Edvaldo Perassi, de Santo André, que denunciam o processo de municipalização que ocorre a toque de caixa, de maneira não democrática na escola. Confira a seguir.
sexta-feira 17 de dezembro de 2021 | Edição do dia
Em meados de outubro, a gestão da U.E. "Prof. Edevaldo Perassi" divulgou, informalmente, que a municipalização do ensino fundamental estava em curso e que a escola seguiria somente com atendimento ao fundamental 1 para 2023.
A comunidade e os professores organizaram um abaixo assinado e um documento, informando à Diretoria de Ensino da cidade que eram contrários à essa mudança e também solicitando esclarecimentos, por parte da direção da escola, de o porquê não haver 9° ano na U. E. (atualmente a escola Edevaldo Perassi atende alunos do 1° ano do ensino fundamental 1 até o 8° ano do ensino fundamental 2).
Até o momento, diretoria de ensino e gestão escolar não deram esclarecimentos a comunidade acerca dessas condições, que irão prejudicar centenas de alunos. O caso aguarda resposta da Ouvidoria da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
Nós do Esquerda Diário apoiamos os professores da escola Edevaldo Perassi em suas reivindicações e dispomos nossa total solidariedade a toda a comunidade escolar que, assim como o conjunto das escolas estaduais vem sofrendo com profundos ataques à educação do Estado, promovidos pelo governo Doria e seu secretário da Educação, Rossieli Soares.
