Articulados com o conjunto dos servidores públicos federais (SPF) a pauta inclui reposição salarial de 19,99%, posicionando-se contra o desmonte dos serviços públicos e pelo retorno às aulas presenciais de forma segura, contra a Reforma Administrativa (PEC 32) e pela revogação do teto de gastos (EC 95).
sábado 12 de fevereiro de 2022 | 18:39
No marco da rodada de assembleias convocadas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN, na quinta-feira 10 de fevereiro Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG) deliberou por uma ampla maioria favorável a um indicativo de greve com data de início para quarta-feira 09 de fevereiro.
Este indicativo de greve tem como perspectiva uma articulação com o conjunto dos servidores públicos federais (SPF) que desde faz um mês estão articulando diversas jornadas de luta.
Na assembleia de base os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) se definiu como pauta uma reposição salarial de 19,99%, contra a Reforma Administrativa (PEC 32), pela revogação do teto de gastos (EC 95) e um posicionamento político contra o desmonte dos serviços públicos e pelo retorno às aulas presenciais de forma segura.
Desde Esquerda Diário, destacamos a importância dessa pauta, não só corporativa senão também política e que serva para impulsionar de forma unificada os docentes com os estudantes e os servidores técnico administrativos, assim como com os servidores públicos federais, na perspectiva de fortalecer a luta contra os ataques do Bolsonaro, Mourão e os militares assim como o conjunto dos atores deste regime político degradado.
