A categoria entrou em greve no dia 7 de fevereiro, reivindicando por melhorias trabalhistas e pelo reajuste do piso salarial, que deveria ser aplicado anualmente em janeiro. Os professores fizeram protesto no sábado, dia 19, e planejam novas manifestações dia 21 e dia 22.
segunda-feira 21 de fevereiro de 2022 | Edição do dia
Imagem: G1 / Divulgação
Os professores da rede municipal de Teresina entraram em greve para reivindicar melhorias trabalhistas e o cumprimento, por parte da prefeitura de Teresina, da lei federal que reajustou o piso salarial do magistério em 33,23%.
A greve se iniciou por tempo indeterminado no dia 7 de fevereiro, quando as aulas deveriam começar, mas o ano letivo não teve início. As aulas da rede pública na Capital devem retornar de forma híbrida na terça-feira, 22. O ato foi mobilizado pelo sindicato dos servidores municipais de Teresina (Sindserm).
Os manifestantes se encontraram na Câmara Municipal de Teresina e caminharam pela Avenida Marechal Castelo Branco até a Ponte Juscelino Kubitschek. Em seguida, fizeram uma passeata de bicicleta pela Avenida Frei Serafim, pelo Parque da Cidadania, pela Avenida Miguel Rosa e pela Alameda Parnaíba, passando pela Ponte Estaiada, terminando na Câmara de Teresina.
O reajuste que os professores reivindicam foi anunciado dia 27 de janeiro e sancionado em 4 de fevereiro pelo governo federal, e eleva de R$2.886 para R$3.845 o piso salarial nacional da categoria, reajuste que está previsto em lei de 2008 e que deve ser ajustado anualmente em janeiro.
O projeto de lei sobre o piso salarial dos professores municipais seria votado na última terça-feira, dia 15, pela Casa Legislativa, mas a votação foi suspensa pelo presidente da Câmara, Jeová Alencar (MDB), após pedido de vistas parlamentares. A votação deve ocorrer amanhã, dia 22.
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