Em Porto Alegre, trabalhadora terceirizada na Maxxi Humaitá, Rede de atacados, denuncia ter sido sumariamente demitida pela empresa após sofrer agressão de cliente. "Fez questão de mostrar seu poder aquisitivo se colocando como superior a mim que lhe estava prestando um serviço, ao qual fui contratada por uma empresa terceirizada".
quinta-feira 3 de novembro de 2022 | Edição do dia
Confira a denúncia de Camila feita no Facebook:
“…fui agredida a bofetadas no rosto por uma pessoa em um ataque de fúria (...) Essa senhora … fez questão de mostrar seu poder aquisitivo se colocando como superior a mim que lhe estava prestando um serviço, ao qual fui contratada por uma empresa terceirizada (...) No momento, meu grito por justiça! Justiça para todos! Pois na empresa a qual presto trabalho, não me chamou para me perguntar e ouvir me questionar nada assim como toda gerência do Maxxi! Simplesmente meu contrato foi dado como término pela presente data sem ao menos me escutarem, sem me darem uma assessoria nem uma! Simplesmente sou uma prestadora de serviço que fui agredida dentro de uma multinacional e está tudo bem, pois ao que parece o cliente tem sempre razão! Deixo aqui meu desabafo como ser humano, mãe de família a qual provém o sustento da minha filha de cinco anos, de uma trabalhadora desmerecida, desrespeitada por toda gerência do Maxxi Humaitá (...) Não podemos aceitar esse tipo de situação com ninguém! Porque se você se cala perante uma situação dessa você é a favor do opressor…!”
Como diz em sua denúncia, não podemos aceitar esse tipo de situação com ninguém. Nós do Esquerda Diário e MRT, que lutamos pelo fim da terceirização, pela revogação imediata da reforma trabalhista e de todos os ataques à nossa classe, prestamos toda solidariedade a Camila e colocamos nosso diário a disposição para repercutir esta denúncia.
