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USP QUER RETORNO SEM DIÁLOGO COM TRABALHADORES | Reitoria da USP apresenta plano arbitrário de retorno das atividades presenciais

Diana AssunçãoSão Paulo | @dianaassuncaoED

Marcello Pablito Trabalhador da USP e membro da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.

quarta-feira 21 de outubro de 2020 | Edição do dia

Seguindo a política arbitrária de João Dória de reabertura inclusive de serviços não essenciais e mesmo sem qualquer controle da pandemia, a reitoria da USP apresentou nessa terça feira um novo Plano USP de Retorno Gradual das atividades presenciais, determinando o retorno de uma importante parcela de trabalhadores as suas atividades. Depois de ter negado o direito a qualquer isolamento social aos trabalhadores terceirizados (mesmo diante de pelo menos 5 mortes por contaminação de Covid-19) e inclusive de aproveitar a pandemia para demitir centenas desses trabalhadores, de ter mantido os trabalhadores do grupo de risco trabalhando no HU, agora a reitoria coloca em risco a vida de outros milhares de trabalhadores flexibilizando até mesmo o critério de quem seriam os trabalhadores do grupo de risco a retornar ao trabalho.

Esse plano se torna ainda mais absurdo na medida em que está sendo apresentado sem qualquer discussão com os trabalhadores e o sindicato e sem qualquer debate e deliberação da comunidade universitária e dando tratamentos diferenciados a trabalhadores, estudantes e professores da USP. Exigimos que a reitoria da USP receba imediatamente o Sintusp para discutir o plano apresentado e que seja a comunidade universitária (trabalhadores, estudantes e professores) quem possa decidir sobre como e quando retomar as atividades presenciais. Chamamos todos a participarem da assembléia para debater as iniciativas convocadas pela diretoria do Sintusp e a fortalecer nossa organização em cada unidade a partir de reuniões de unidade.




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