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COVID NO REINO UNIDO | Relatório aponta que abertura das escolas na Inglaterra acelerou a disseminação de COVID

As escolas foram o segundo lugar que mais disseminou o coronavirus no país desde outubro de 2020, perdendo apenas para as casas de repouso e provocando três vezes mais infecções do que as rastreadas em hospitais.

quarta-feira 6 de janeiro de 2021 | Edição do dia

Foto: Christopher Furlong / Getty Images

Um relatório do sistema público de saúde do Reino Unido mostrou que 26% dos infectados investigados desde outubro - 2.722 do total de 10 mil - tinham ligação com creches, escolas primárias e secundárias e universidades. Os dados mostram que as infecções possivelmente ocorridas pelo retorno às aulas provocaram três vezes mais contaminações do que as rastreadas em hospitais.

Assim, o relatório revela que a abertura precoce das escolas pode ter acelerado o crescimento da taxa de infecção - quase triplicada em um mês -, ainda mais agora com a descoberta da nova cepa de coronavirus que indica, ainda em estudos iniciais, que teria uma capacidade 70% maior de transmissão.

Veja aqui: Cinco pontos sobre a nova cepa de coronavírus.

Na Inglaterra já foram mais de 77 mil mortes. No dia 4 de janeiro, o país chegou a marca de 58.784 novos infectados em 24 horas, 407 mortes e uma perspectiva que esse número pode aumentar muito ainda devido as festas de fim de ano. Devido esse crescimento, o Reino Unido decretou novamente pelo fechamento de todas as escolas.

As casas de repouso foram os únicos locais que apresentaram uma disseminação maior do que por via da reabertura das escolas. Veja abaixo a quantidade de infecções em cada setor avaliado pelo relatório:

Casas de repouso: 32,5% (3.326)
Escola: 26,6% (2.722)
Locais de trabalho: 17,4% (1.782)
Hospital: 8% (816)
Restaurante 1,6% (168)
Prisão: 0,4% (38)
Outros: 13,6% (1.398)

Veja também: Secretário de educação de SP diz que escolas devem ficar abertas mesmo se pandemia piorar.




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