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Atos golpistas | Saudações nazistas, viúvas da ditadura e pedidos de golpe: atos bolsonaristas pedem intervenção militar

Saudações nazistas em SC, pedidos de intervenção militar por todo o país, viúvas da ditadura, orações pedindo golpe - centenas de milhares de bolsonaristas foram aos quartéis no Brasil todo pedir aos militares que façam uma intervenção militar no país.

quinta-feira 3 de novembro de 2022 | Edição do dia

A extrema-direita, que ainda realiza bloqueios em 167 estradas, organizou manifestações reacionária pendido intervenção militar por uma nova ditadura militar no país. Em Santa Catarina, São Miguel Do Oeste, fizeram uma saudação nazista durante a manifestação.

Bolsonaro e os impulsionadores dos bloqueios sabem que não há relação de forças para um golpe, ainda assim, buscando dar uma demonstração de forças, mostrando que seguirão ativos nos próximos anos e mostrando como pretendem atuar na oposição. Ao final dos atos, Bolsonaro se pronunciou pedindo o fim dos bloqueios das avenidas, mas apoiando o movimento golpista. Ele busca se manter como líder do movimento, ao mesmo tempo em que não alenta publicamente os setores mais proto-fascistas (e que também estão afetando interesses do agronegócio). Mourão também deu declaração em sentido semelhante, dizendo que nesse momento não é possível organizar um golpe, mas ao final apoiou a manifestação golpista.

No Rio de Janeiro, milhares de reacionários estiveram em frente a Estátua de Duque de Caxias, no centro da cidade e na Vila Militar, em Deodoro. Gritos pela intervenção federal, por Bolsonaro foram a tônica de uma manifestação que ocupou duas vias da Avenida Presidente Vargas. 20 manifestantes com bandeiras antifascistas foram perseguidos por bolsonaristas. Um dele tentou furar o cordão da PM para agredir os antifascistas. 30 caminhões, caminhonetes e guinchos se enfileiraram por volta das 12h30 no local.

Rio de Janeiro

As polícias deram mostra de que se não apoiam diretamente as manifestações golpistas, fazem vista grossa para os bolsonaristas e só agiram sob extrema pressão da justiça.

O caminho para enfrentar a extrema direita é nossa organização e medidas efetivas de luta, sem confiança no judiciário, nas forças repressivas ou nas alianças com a direita, como faz Lula-Alckmin. Não podemos confiar na Polícia Rodoviária Federal, no Exército e muito menos no STF, pilar do golpe institucional no Brasil e nos governadores como Zema e Castro, diretamente bolsonaristas que querem se localizar frente ao novo regime.

Em São Paulo, manifestantes se aglomeraram em frente ao Quartel General do Exército paulista, próximo ao parque Ibirapuera. Uma das faixas colocou “intervenção federal a pedido do povo”. Em Santana, em frente ao Centro de Preparação de Oficiais da Reserva aproximadamente quarenta pessoas idosas defenderam a intervenção das Forças Armadas.

São Paulo

O dia também foi de desbloqueios por parte de organizações e torcidas organizadas que mostram o caminho para enfrentar a extrema direita, assim como já tinham feito os peões da Brasfels e moradores da periferia de São Mateus, ES:

Em Brasília, MIlitar Urbano, onde está localizado o Quartel General do Exército. Nenhuma autoridade esteve presente. Músicas evangélicas foram entoadas e gritos de “General, cadê você? Vim aqui só pra te ver”.

A saudação nazista, conhecida como “Sieg Heil” (salve a vitória), é feita com o braço direito estendido, foi feita em Santa Catarina:

É necessário que a CUT, a CTB e a UNE convoquem imediatamente reuniões e assembleias em cada local de trabalho e estudo para organizar a unidade dos trabalhadores, junto aos estudantes para colocar um fim aos bloqueios, toda e qualquer ação reacionária dos bolsonaristas e lutar pela revogação das reformas.




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