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PRIVATIZAÇÃO | Temer manda acelerar a privatização de empresas elétricas

O governo golpista de Temer através de seus membros no conselho de acionistas da Eletrobras e mandou acelerar a privatização de diversas subsidiárias da estatal de energia elétrica.

domingo 31 de julho de 2016 | Edição do dia

A decisão dos membros do conselho de administração da Eletrobras, indicados pelo gopista Michel Temer, de não renovar as concessões de suas seis distribuidoras de energia no Norte e Nordeste deve acelerar a venda dessas empresas. Alegam que este entreguismo à preço de banana, como vimos essa semana com campo do pré-sal seria funcional a recuperar as contas da estatal.

A Eletrobras controla atualmente as distribuidoras que atuam nos Estados de Piauí, Alagoas, Acre, Rondônia, Amazonas e na cidade de Boa Vista (Roraima). Pela decisão dos acionistas (ou seja o governo golpista de Temer), a estatal não assinará novos contratos de concessão dessas empresas, mas seguirá operando cada uma delas, em regime de operação e manutenção, até 31 de dezembro de 2017. Durante esse período, segundo a Eletrobras, as distribuidoras terão de receber recursos diretamente da União ou via tarifa. A estatal definiu que poderá devolver as concessões a qualquer momento. Ou seja, seguindo ordens de Temer a Eletrobras faz uma chantagem com a população desses estados, pode simplesmente deixar de operar. Para que isso não aconteça quer que o governo federal pague pelos serviços tirando dos impostos arrancados da população, ou que a população pague ainda mais pela energia elétrica para mantê-las funcionando.

Essas condições, na avaliação dos especialistas, tendem a acelerar o processo de privatização. Um especialista citado pela Agência Estado afirma que as privatizações devem começar com as mais rentáveis dessas subsidiárias como a Ceal, que atende o estado de Alagoas, e a Cepisa, do Piauí.

Outro especialista ouvido pelo mesmo jornal paulista escancara como apesar das alegações de prejuízo, essas privatizações são um negócio altamente lucrativo e que essa entrega dos recursos nacionais será feita a preço de banana. "Não interessa se o ativo é bom ou ruim, mas se o preço é adequado", disse. "Existe a máxima no setor elétrico que distribuidora ruim é um bom negócio", acrescentou Castro.

Este novo anúncio de privatização feito pelo governo golpista de Temer mostra a necessidade de organizar um verdadeiro plano de luta que culmine em uma verdadeira greve geral, ou seja combativa, e construída com assembleias de base, o que as direções de CUT, CTB e diversos sindicatos se recusam a fazer ao continuar seguindo a orientação de Lula e toda cúpula do PT de aceitar o golpe institucional e todos ataques promovidos pelo governo Temer, vários deles planejados na administração de Dilma.




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