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Petroleiros terceirizados | Terceirizados da GASLUB em greve exigem reconhecimento de sua periculosidade

Uma enorme fraude trabalhista acontece em uma das maiores unidades da Petrobras no país, o GASLUB. Nessa refinaria empresas terceirizadas, com toda conivência da Petrobras não pagam periculosidade aos trabalhadores. Os terceirizados cruzaram seus braços exigindo seus direitos.

quarta-feira 6 de abril de 2022 | Edição do dia

Foto: Sindipetro-RJ

Exigindo seu direito, exigindo que o arriscado e extenuante trabalho realizado de sol a sol seja remunerado os trabalhadores cruzaram os braços pelo segundo dia seguido. Imensas concentrações tem acontecido na entrada do local, como na foto que ilustra a matéria. A greve dos terceirizados conta com o apoio do Sindipetro-RJ. É importante partir de experiências de unidade de efetivos e terceirizados para lutar para a unificação da categoria, lutando por iguais direitos, iguais salários e acordos coletivos para efetivos e terceirizados como parte da luta por sua incorporação sem concurso à empresa. A divisão dos trabalhadores interessa aos gestores e aos milionários donos das “gatas”.

A precarização do trabalho petroleiro atinge toda a categoria, que sofre condições cada vez mais arriscadas de trabalho e um trabalho cada vez mais cansativo e extenuante. Essa precarização de efetivos e numa escala maior de terceirizados está em função do aumento do lucro dos acionistas privados da Petrobras (49,9% estrangeiros). O lucro dos acionistas privados também saqueia o bolso de cada trabalhador brasileiro que compra gasolina e gás de cozinha tal como se seu salário fosse em dólar.

Diversas e ainda isoladas lutas dos trabalhadores acontecem em algumas regiões do país, tal como a greve dos garis no Rio de Janeiro. É necessário batalhar para a coordenação das lutas, contribuindo a sua vitória.




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