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UFRN | Todes ao ato des bolsistas e dos transportes na UFRN!

Nós da Faísca Revolucionária nos somamos ao chamado para esta quinta-feira, 30, aos atos de bolsistas da UFRN pelo reajuste dos valores das bolsas, às 14h, e dos transportes de Natal a partir das 15h. Unificar essas demandas em uma só luta que confie na força dos estudantes junto aos trabalhadores, e não na reitoria ou nas instituições.

Jojo de Paulaestudante de Design da UFRN e militante da Faísca

quinta-feira 30 de março de 2023 | Edição do dia

O ato dos bolsistas terá início às 14h no Setor I. E às 15h começa o ato dos transportes na Parada do Circular, ao lado do Via Direta.

Os estudantes da UFRN iniciaram o ano com uma forte mobilização, com cerca de 250 estudantes bolsistas e não bolsistas em defesa do pagamento e reajuste de todas as bolsas, essenciais para garantir a permanência estudantil.

O valor atual das bolsas está defasado, e o reajuste, anunciado pelo governo Lula-Alckmin, sequer contempla todas as bolsas. Na UFRN as bolsas de auxílio, como de apoio técnico se mantêm em R$400,00, auxílio moradia continua sendo o valor de R$250,00 reais e de transporte de R$100,00 reais, além de algumas outras bolsas que ainda se encontram atrasadas, como as do PET, e sem reajuste apesar de terem sido teoricamente contempladas pela promessa de reajuste.

Essa mobilização está sendo chamada após as 2 semanas marcadas pelos ataques das facções contra prédios públicos e ônibus queimados, assim como uma resposta repressiva do governo Fatima junto a Flávio Dino e o governo Lula, prometendo endurecer a racista guerra às drogas, a PM e os presídios, que apenas gesta novas crises como essa.

O prefeito Álvaro Dias e a Seturn, assim como o governo Fátima e o Departamento de Estradas e Rodovias (DER), responsável pelo transporte intermunicipal, deixaram os trabalhadores à própria sorte, repetindo todos os dias cenas de trabalhadores cruzando a pé as pontes, para garantir a exploração capitalista em meio aos ataques. Por outro lado, mostra quem faz de fato a cidade funcionar, que são os trabalhadores, e em especial os rodoviários. É junto com os trabalhadores que podemos dar uma saída para os transportes

Nessa semana, a quantidade de ônibus foi aumentando gradativamente a cada dia, no entanto, isso não foi suficiente para evitar essa situação humilhante para milhares de natalenses, especialmente da Zona Norte, que precisam atravessar as pontes. Na UFRN, a semana começou com apenas dois circulares, gerando superlotação nos ônibus e nas paradas.

Nós da Faísca Revolucionária defendemos uma saída dos trabalhadores contra a hipócrita guerra às drogas, que aqui no RN tem servido para Fátima Bezerra e Flávio Dino fortalecerem as forças repressivas, e enfrentar Álvaro Dias e a SETURN mafiosa que humilha trabalhadores e estudantes e garantir nossos direitos. Por isso é necessário exigir da UEE, dirigida pelo Kizomba, que convoca o ato dos transportes, organize a luta desde as bases, com espaço de auto-organização em cada escola IF e Universidade. Os CAs e DCEs que dirigem não podem ser instrumento de uma política de pressão parlamentar e das reitorias, mas de unificação dos estudantes.

Nesse sentido, o DCE da UFRN precisa querer ouvir os estudantes sobre pelo que e como querem lutar, pois já se reuniu quatro vezes com a reitoria de Daniel Diniz, e não convoca assembleia geral há muitos meses. Uma assembleia assim é fundamental para não deixar que a força dos estudantes se divida, e possamos unificar a luta pelos transportes com a luta pelo reajuste das bolsas. É apenas confiando na força dos estudantes que podemos impor a imediata das linhas e circulares parados, assim como das linhas cortadas desde a pandemia, recontratando os mais de 1000 rodoviários demitidos. Assim como impor abertura do livro de contas das empresas da Seturn, pois precisamos saber onde está o lucro dessas máfias e batalhar pela estatização dos transportes sob controle dos trabalhadores junto aos usuários, para que seja de fato público e a serviço dos interesses da população, não do lucro. Assim como avançar pelo reajuste e ampliação das bolsas de permanência, sem contrapartida de trabalho, e debater como arrancar permanência plena na UFRN, com redução do preço do RU e gratuidade para toda a demanda, aumento da quantidade e reajuste das bolsas.

Façamos como os franceses, é necessário unificar a força estudantil com os trabalhadores em luta em todo o país, como a greve dos professores do RN pelo pagamento do piso salarial negado por Fátima Bezerra, para lutar pela revogação dos cortes e do Novo Ensino Médio.




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