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Tropa do fura bloqueio | Torcida do Atlético MG desmonta bloqueios bolsonaristas para ver jogo contra São Paulo

"É a tropa dos fura bloqueio", "Se precisar da tropa do fura bloqueio chama a Galoucura. Todos os bloqueios que tiver nós vamos tirar”, “É a tropa do fura bloqueio. É a Galoucura", frases que tomaram a internet após os vídeos onde a torcida organizada do Atlético Mineiro apaga o fogo em pneus e libera rodovias no caminho ao jogo contra o São Paulo. Diante dos bloqueios bolsonaristas levados a frente por golpistas apoiados pela PRF, os exemplos de trabalhadores e movimentos populares que os enfrentaram com sua organização mostram o caminho para derrotar a extrema direita.

terça-feira 1º de novembro de 2022 | Edição do dia

Diante dos bloqueios bolsonaristas que se mantém em vários pontos do país, levados a frente por golpistas minoritários, apoiados pela PRF, os exemplos de trabalhadores e movimentos sociais que enfrentaram os bloqueios com sua organização mostram o caminho para derrotar a extrema direita.

Foi o caso da torcida organizada Galoucura do Atlético Mineiro, que repercutiu nas redes sociais após vídeos desmontando os bloqueios no caminho do jogo contra o São Paulo na casa do adversário.

Nos vídeos, é possível ver o presidente da Galoucura, Josias, e integrantes a torcida apagando o fogo em pneus e liberando a rodovia com o apoio da caminhoneiros opositores dos bloqueios. "É a tropa dos fura bloqueio", "Se precisar da tropa do fura bloqueio chama a Galoucura. Todos os bloqueios que tiver nós vamos tirar”, “É a tropa do fura bloqueio. É a Galoucura", diz Josias no vídeo. Cards da Galoucura com um número disque’denúncia “Disk Bloqueio” também circularam nas redes. A indignação de milhões de trabalhadores e torcedores que repugnam o reacionarismo e golpismo da extrema direita comemorou a ação do grupo.

Bolsonaro, em seu breve pronunciamento, legitimou os bloqueios, mas teve de se colocar contra o que chamou de “métodos da esquerda” diante da repercussão negativa e da coesão do resto do regime por garantir uma transição pacificada. Porém, a extrema direita, fortalecida institucionalmente, segue moralizada para se mobilizar por suas pautas reacionárias e golpistas.

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É a forca da classe trabalhadora que pode derrotar o bolsonarismo! Como nos EUA, vemos que a derrota presidencial não significa o enfraquecimento da extrema direita. Esses exemplos iniciais de enfrentamento com o golpismo são o ponto de apoio para que as centrais sindicais, a começar pela CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, saiam da sua paralisia e convoquem o conjunto da classe trabalhadora a cortar o mal pela raiz, unificando trabalhadores com a juventude e os setores oprimidos para barrar o ímpeto de ações reacionárias do bolsonarismo, nacionalizando os exemplos e também articulando uma mobilização que levante um programa contra os ataques econômicos dos últimos anos. É esse o caminho, e não confiando no judiciário, nas forças repressivas, governadores ou nas alianças com a direita, como faz a frente Lula-Alckmin em busca de uma transição abraçada na direita tradicional, no empresariado e no imperialismo.




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