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FOGO NOS RACISTAS | Total repúdio às pixações nazistas e racistas no CRUSP e DCE da USP

As paredes do bloco G do CRUSP apareceram pixadas com consignas racistas e xenofóbicas. É urgente que o movimento estudantil se mobilize desde a base contra esses atos da extrema direita. Por uma assembleia geral dos estudantes!

quinta-feira 1º de dezembro de 2022 | Edição do dia

Nesta quinta-feira (1) o Bloco G do CRUSP, moradia estudantil da USP, amanheceu com as suas paredes pichadas com frases racistas. Os ataques se dão um local no qual moram centenas de estudantes negros de baixa, renda, mães e LGBTQIA+ que estão sendo profundamente afetados com a política de desmantelamento da universidade que ataca diretamente a permanência estudantil. Além dos ataques no CRUSP, a vivência estudantil do DCE também teve suas paredes pixadas com suásticas e frases diretamente nazistas, mostrando que a extrema direita está ativa na universidade, o que coloca como tarefa central do movimento estudantil a organização da sua luta para esmagar esse setor reacionário, sem confiança na reitoria e na pró-reitoria de inclusão.

Essa corja da extrema direita que encontrou espaço para seu crescimento ao longo do governo Bolsonaro precisa ser expulsa pela via da mobilização do movimento estudantil, sobretudo com Tarcísio à frente do governo do estado. É preciso que o DCE desde já convoque e construa uma forte assembleia e um plano de lutas para responder à altura esses reacionários que ameaçam os estudantes, apoiando-se no histórico de lutas do movimento estudantil da USP e nas lutas mais recentes na universidade, como a paralisação em defesa dos estudantes do CRUSP ficaram semanas sem água em suas casas.

A luta dos estudantes precisa ser também de maneira independente da reitoria, não à mercê de medidas e decisões da reitoria e da sua demagógica pró-reitoria de inclusão. A reitoria e Pró-reitoria de inclusão têm impulsionando mudanças na política de permanência estudantil na universidade nesse momento, limitando o acesso dos estudantes a tão precária permanência, tudo isso enquanto garante espaço para instalação de uma base policial próxima ao CRUSP, junto com a falta de contratações e o avanço da terceirização.

FORA FASCISTAS E RACISTAS DO CAMPUS! POR UMA ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES CONTRA OS ATAQUES RACISTAS E À PERMANÊNCIA ESTUDANTIL!

Nossa resposta precisa ser um impulso para enfrentar a extrema direita na universidade e no governo de São Paulo!




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