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CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SUS | A privatização do SUS vai custar a vida de centenas de milhares de trabalhadores, diz Pablito

Governo Bolsonaro publicou um decreto que prevê a concessão a empresas privadas das Unidades Básicas de Saúde (UBS), um imenso ataque à saúde pública no país. Marcello Pablito, da bancada revolucionária de trabalhadores do MRT, comentou a medida.

quarta-feira 28 de outubro de 2020 | Edição do dia

O decreto do governo Bolsonaro publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 27, prevê a privatização das UBS, a porta de entrada do sistema público de saúde, por meio de concessões e privatizações em PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

Guedes e Bolsonaro dizem na medida que o governo busca "parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de unidades básicas de saúde".

Marcello Pablito, que é candidato a vereador em São Paulo pela bancada revolucionária de trabalhadores do MRT, comentou o decreto:

“É um ataque imenso à saúde pública no país o decreto de Bolsonaro e Guedes que quer privatizar as UBS. A privatização do SUS vai custar a vida de centenas de milhares de trabalhadores. Sabemos que não é novidade que os capitalistas querem transformar a saúde em um lucrativo negócio em suas mãos, e desde a Constituição de 1988, em que a luta dos trabalhadores e do povo conquistou a criação do SUS, os políticos patronais já reservaram o mercado privado d saúde para os capitalistas sob o rótulo demagógico de ‘saúde suplementar’.

Na saúde pública, a privatização já está em estágio bastante avançado por meio das Organizações Sociais, que são entidades privadas que gerem equipamentos públicos de saúde, e cujos escândalos de corrupção e desvios de verba vemos constantemente. Bolsonaro colocou desde o início colocou representantes das grandes empresas de saúde no seu ministério, como o caso de Luiz Henrique Mandetta, financiado pelos grandes planos de saúde.

No plano federal a privatização da saúde vinha dos governos petistas a partir dos hospitais universitários com a criação da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), e vem avançando muito desde o golpe. Na USP, há muitos anos lutamos contra os governos tucanos de Alckmin e depois Doria que querem acabar com o Hospital Universitário.

Nesta pandemia vimos ainda mais a importância da saúde pública, universal e de qualidade para todos. Defendemos intransigentemente o SUS, e lutamos pela estatização dos monopólios da saúde sob controle dos trabalhadores. Abaixo o projeto privatista de Bolsonaro e Guedes!”




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