A greve dos estudantes da FSA contra o impositivo Plebiscito de Segurança e a redução da cargo horária que significaria a perda do bacharelado para não fechar mais de 10 cursos da Faculdade de Filosofia e Letras (FAFIL) chegou ao fim na noite desta segunda-feira.

Com o recuo da reitoria na realização do Plebiscito que estava previsto para os dias 19, 20 e 21 de Maio e com a retirada da cláusula 003 da resolução do CONSUN que chantageava as licenciaturas com a redução da carga horária para abrir novos vestibulares, os estudantes encerraram a greve que durava desde o dia 20, mas disseram que a luta não acabou.

A greve acabou, mas a luta não

A volta as aulas nesta terça-feira promoverão o reencontro de muitos estudantes que discutiram os resultados da luta, os erros e acertos do movimento e como seguir organizados até o dia 15, quando haverá uma nova reunião do CONSUN que debaterá uma nova minuta apresentada pela reitoria que propõem o autofinanciamento dos cursos, o que inevitavelmente significa fechar a curto prazo diversos cursos que hoje com o valor inacessível das mensalidades encontra pouca procura.

A luta em defesa das licenciaturas e contra o projeto de universidade da Reitoria segue viva, pois a pesar da mudança de forma, os ataques na tentativa de fazer os estudantes pagarem pela crise produzida pelas reitorias ou a privatização em passos largos estão presentes.

O atual reitor José Amilton demonstrou que não está ao lado dos estudantes, propondo outra maneira para concluir o projeto de universidade cada vez mais elitista, expulsando os trabalhadores, a juventude pobre e negra da universidade.