Em meio à mobilização dos estudantes da UERJ em resposta à crise da universidade com os cortes de verba do governador Pezão (PMDB-RJ) e do governo Dilma, acarretando em atrasos dos salários dos terceirizados, das bolsas dos cotistas, falta de estrutura, entre outras questões, estudantes de diversos cursos realizarão umato pelo direito à creche universitária para estudantes, professoras e funcionárias efetivas e terceirizadas.
O ato foi aprovado em assembleia de curso do Serviço Social, e foi organizada uma reunião com a presença de estudantes de outros cursos para construí-lo.
Diante da paralisação de cursos como Serviço Social, Psicologia, História, entre outros, o ato pelo direito à creche passou a fazer parte dos calendários das atividades de mobilização.

Em 2014, trabalhadoras e estudantes também impulsionaram um ato pelo direito à creche, ocupando os corredores da universidade com a presença dos filhos de estudantes e funcionárias e participaram de uma audiência pública reivindicando a construção de creche na UERJ.

Segundo o evento no facebook, a pauta pelo direito à creche é uma demanda histórica na UERJ e foi uma das pautas da greve de 2012. A reivindicação do movimento é, além de creche para todas as mulheres da comunidade universitária estudantes, professoras e trabalhadoras efetivas e terceirizadas, que haja também funcionamento no período noturno, para atender as mães que estudam neste período.

Desirée Cravalho, Carolina Cacau e Faby Soares estudantes do Serviço Social (campus Maracanã), que está com as aulas paralisadas desde quarta (20) com decisão votada em assembléia de curso, falam da crise da UERJ e a importância do ato neste vídeo. Elas também são integrantes do grupo de mulheres Pão e Rosas, que também participará do ato e reforça o convite a todos para se somarem na luta por este direito fundamental para as mulheres estudantes, trabalhadoras efetivas e terceirizadas e professoras.

FOTO: Ato pelo direito à creche na UERJ, 2014/ Divulgação