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FIM DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Bolsonaro entrega recursos naturais ao agronegócio unificando Agricultura e Meio Ambiente
Guilherme Zanni
Professor da rede municipal de Campinas.

Futuros ministros do governo Bolsonaro, Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni (atual deputado pelo DEM-RS) anunciaram nessa terça-feira a absurda fusão dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura.

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Foto: Bolsonaro recebe documento de apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária em 02/10. Na foto o deputado Onyx Lorenzoni, ao lado da presidente da frente, Tereza Cristina, e de Nabhan Garcia (UDR). Reprodução.

A fusão foi anunciada nessa terça feira (30/10) pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, e por Paulo Guedes, anunciado como ministro da Economia (que deve unificar os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria), logo após reunião no Rio de Janeiro pra discutir a transição do governo.

Bolsonaro, nas vésperas do segundo turno, chegou a dizer que reveria essa proposta, já que é “uma pessoa que está pronta para o diálogo” e quer “o que seja melhor para o campo e para o meio ambiente”. Nada mais absurdo e discurso demagógico de campanha num momento em que viu sua intenção de votos cair nas pesquisas.

Agora, logo depois de eleito volta atrás. O futuro presidente também já disse que o ministro que for ocupar esse cargo deve ser uma pessoa “indicada pelo setor produtivo do campo” e que será alguém “que facilite a vida de quem produz”, deixando bem evidente quais os objetivos dessa fusão.

Essa decisão vem justamente porque em um governo Bolsonaro, mais do que nunca, a prioridade é o agronegócio e os ruralistas. Esses não estão nem um pouco preocupados com o meio ambiente, pelo contrário, querem aumentar a exploração dos recursos naturais e desmatamento, acabando com o que ainda resta de leis de proteção ambiental, em troca de aumentar seus lucros. Querem avançar contra os indígenas e quilombolas que reivindicam a demarcação de suas terras.

 
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