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AUTORITARISMO
Bolsonaro manda adiar seus atos do dia 15 sob pretexto do coronavírus que ele não combate
Redação

Bolsonaro fez um pronunciamento nacional onde assumiu ainda mais seu autoritarismo e a responsabilidade pelos atos chamados para dia 15, mas diante da crise aberta pela pandemia de coronavírus e a própria suspeita de ter contraído a doença, chamou o cancelamento dos atos.

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Em pronunciamento nacional na noite desta quinta (12) Bolsonaro assumiu maior responsabilidade pelos atos que veio insuflando contra o congresso para o dia 15. Classificou como “manifestações legítimas e espontâneas” da população os atos de caráter abertamente antidemocráticos e que longe de “espontâneos” são mobilizados por sua base política, com a intenção de medir forças com o legislativo e construir uma correlação de forças que permita impor seu projeto autoritário de governo.

Depois de passar semanas negando e minimizando a crise, com o alerta de pandemia do coronavírus anunciada recentemente pela OMS e sua chegada com força ao Brasil, Bolsonaro chamou o cancelamento dos atos, sem deixar de reforçar que seguem “vivas e inabaláveis” suas intenções autoritárias.

E diante da crise de saúde pública que representa a chegada do coronavírus ao país, a classe trabalhadora e a população mais pobre será a que mais sentirá na pele as consequências da política privatista e reacionária deste governo que vêm sucateando e precarizando a saúde pública e destruindo o SUS. Também do ponto de vista econômico os trabalhadores têm amargado os custos da crise capitalista através das reformas que seguem retirando nossos direitos e nosso futuro, e agora com a chegada do novo vírus também terão mais prejuízos financeiros.

Também não podemos aceitar que diante deste quadro o Estado aproveite a situação para reforçar seu autoritarismo com a desculpa de estar combatendo tamanha calamidade. Não podemos cair no alarmismo da imprensa que pouco esclarece os trabalhadores e a população sobre alternativas salutares para lidar com este problema.

Veja: Quais medidas tomar contra o coronavírus, para que os trabalhadores não paguem pela crise?

Os trabalhadores e a juventude devem ser sujeitos no enfrentamento desta crise social, os sindicatos e organizações estudantis devem garantir que as informações cientificas, cheguem a toda população, organizando discussões para garantir a prevenção das transmissões, discutindo as medidas de higienização e como garantir uma alimentação saudável que possa fortalecer o sistema imunológico importantíssimo para garantir o combate ao vírus; exigindo que nos casos de contaminação os trabalhadores possam ter liberação remunerada e com emprego garantido para poderem se recuperar; que encontrem amparo médico não apenas da rede pública de saúde mas também exigindo que os centros de referência particular e fundações disponibilizem seus serviços para toda população, entre outras medidas a serem tomadas mas que sejam através da discussão e decisão dos trabalhadores organizados.

Pode te interessar: Coronavírus: entre a pandemia e a irracionalidade do sistema capitalista

 
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